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1 ano vendo (e vendendo) Miragens nas livrarias


E como bem lembrou o Facebook, há um ano, todos víamos Miragens nas livrarias virtuais do mundão de meu Deus . Eu fiz uma compilação das poesias que eu havia escrito entre os anos de 1996 e 2003. Dei uma arrumada para ficar com “cara” de livro. Do aprendizado anterior, o site já veio junto. Do aprendizado, também veio uma página no Facebook. Mesmo com todo o trabalho e esforço de divulgação ($), a Isabela sabe e consegue contar nas suas mãos os exemplares vendidos.

Números de Miragens

  • 280 mil anúncios exibidos pelo Google
  • 2700 cliques nos anúncios
  • 2700 visitantes no site www.miragens.art.br
  • 10 cópias do livro vendidas

E aqui eu já agradeço aos heróis que compraram esse livro com o maior obrigado do mundo! Bem que o pessoal da Revolução Ebook me avisou: “Livro de poesia vende menos ainda”. Mas eu achei que era impossível. Como um livro consegue vender menos do que quase nada?

(texto de Paulo de Tarso cedido ao eBookNews)

Já passamos vários meses sem vender uma única cópia. Pra ser mais preciso, em 2016 não foi vendido nenhum exemplar do ebook Miragens. Às vezes, eu penso que, mesmo eu dando 10 R$ ao leitor, é capaz dele gastar o dinheiro com outra coisa.

Também percebi que promoções e o próprio preço em si são irrelevantes para ebooks. Até mesmo porque 10 reais é só um valor simbólico.

Pelo menos, a gente tem conseguido fazer algum barulhinho no Facebook. Há alguns meses, mudamos a estratégia da página: os posts com poesias são relacionados a fatos cotidianos e as imagens são alusivas aos poemas.

E assim a gente bota o povo pra ler poesia no Face e para ler o Livro Miragens. NA MARRA! Já são milhares de pessoas lendo poesia e centenas delas curtindo os textos do Livro Miragens.

Quando o meu amigo Hárley me cobrou a história de Seu Veloso, eu falei para ele que só escreveria um livro novo depois que eu vendesse 100 cópias. Seria uma motivação para mim e um prêmio aos meus leitores. Sorte minha que eu rasguei essa promessa e logo, logo você vai conhecer a história da flor do pau de ferro. E assim mínguam os artistas brasileiros. Assim, a arte brasileira vai ao inferno. Quantas vezes você compra arte? Quantas vezes você paga o couvert? Na verdade, já está colaborando em ter lido esse lamento até aqui.

Essa é uma discussão bem atual quando a sociedade brasileira descobriu alguns desvios da Lei Rouanet. A impressão é que somente grandes produções de artistas megapops conseguem os financiamentos. Que coisa!

Muito obrigado.

 

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