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A Amazon Como Editora: Ruim Para Editoras, Bom Para o Leitor


Um artigo de Piotr Kowalczyk em seu site fala a respeito das armas que a Amazon possui para estar à frente das editoras, e porque isso acaba sendo bom para o leitor. Baseado nos dados preciosos que a Amazon capta a respeito de cada livro, Kowalczyk nota que cada autor independente que publica seu livro digital na Amazon está como que enviando uma proposta de publicação para a empresa.

Ao contrário do funcionamento de editoras, onde o editor recebe o manuscrito do livro e precisa avaliar, com antecedência, se o título vai render bem nas prateleiras, a Amazon tem em mãos um acervo que cresce diariamente, com autores independentes tentando se lançar ao mercado. E não precisa nem adivinhar como será seu desempenho nas prateleiras virtuais: ela possui todos os dados de venda extremamente acessíveis.

Kowalczyk aponta, então, três itens nos quais a Amazon sai na frente das editoras:

  • Timing: Tendo acesso às vendas de milhares de livros, funcionários da Amazon e das empresas de publicação associadas podem capturar no tempo exato um autor que esteja despontando no mercado.
  • Preço: Encontrando esse autor, a Amazon pode oferecer boas ofertas aos leitores, para que seu sucesso cresça. Kowalczyk cita o exemplo de Amanda Hocking, que ao assinar com uma editora tradicional, viu seu livro Switched subir de US$1,99 para US$8,99, sem qualquer mudança no conteúdo.
  • Gêneros: Com essa preciosa base de dados, a Amazon pode investir em gêneros bem menos conhecidos, pois não é tão custoso para ela arriscar. Exemplo disso são as pequenas biografias que devem lançar em 2013.

 

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