Imagem - Kindle Paperwhite

Amazon inicia venda de novo ereader, mas já começa perdendo no preço

20/03/2013
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A Amazon anunciou o início das vendas, no Brasil, do Kindle Paperwhite. O ereader é a versão top de linha da Amazon, cujo principal destaque é a iluminação embutida para a leitura em ambientes escuros.

O Paperwhite está à venda no Ponto Frio, em duas versões. A versão wi-fi custa R$ 479 – oitenta reais a mais que o Kobo Glo, ereader da Kobo/Livraria Cultura que oferece os mesmos recursos (wi-fi e iluminação) e está à venda por R$ 399, dentro do programa de descontos da Livraria Cultura. Mesmo assim, normalmente o preço é de R$ 449, ainda trinta reais abaixo do Kindle. A outra versão do Paperwhite, que inclui a conexão 3G, custa incríveis R$ 699 – um valor altíssimo para um ereader e que nunca foi popular entre os leitores – alguém lembra do Positivo Alfa e do ereader da Gato Sabido? Custavam caro desse jeito, e quem comprou, não guarda boas recordações.

Considerando o cálculo do jornal Zero Hora, que mostrava a dificuldade para os leitores recuperarem o investimento na compra do ereader (por conta do preço dos ebooks à venda no Brasil), o preço atual do Kobo Glo posiciona ele como o melhor custo-benefício para quem quer comprar um ereader. Além de custar mais barato e oferecer os mesmos recursos, ainda conta com um catálogo de ebooks em português, à venda, mais amplo que o da Amazon. Com preços assim, a Amazon vai seguir comendo a poeira deixada pela Apple, e logo, logo, irá comer a poeira da Kobo também…

 

 

  1. Olha, eu também achei caro o preço mas a qualidade do kindle é muito superior a da kobo posso falar porque tenho ambos. E meu primeiro e-reader foi o Cool-Er em 2010 e era muito bom na época totalmente diferente do positivo que é terrível.

  2. Eu acredito que esse preço deve cair. Principalmente fim de ano. Mas como a Marta , eu prefiro muito mais os serviços do Kindle que o da Kobo. O e-Reader é muito melhor, nos mínimos detalhes.

  3. Concordo com os comentários acima, o ecossistema da Amazon é muito melhor, pois eu posso facilmente pegar qualquer coisa da internet e mandar pro Kindle usando complementos pra navegador e posso pedir devolução do livro se comprei por engano sem ter de ligar pra nenhum SAC da vida.

    Tem uma coisa também que a reportagem desconsidera, que é o preço à vista do Kindle, ao menos na Positivo, que fica de 479 por 431,10.

    Alguém sabe dizer se os kindles brasileiros têm propaganda na tela de proteção?

  4. Eu já vi o aparelho da Amazon que um amigo trouxe, mas comprei o Kobo Glo quando lançaram aqui. Estou bem satisfeito.

    Não acho que a diferença de qualidade dos dois seja tão grande assim. As vantagens do sistema da Amazon podem até ser úteis para o usuários mais nerds, mas quem quer só ler um livro em um aparelho decente, por um preço justo, o Kobo é mais do que bom.

    E o Cooler o Alfa eram umas porcarias, a maior tosquice! Os preços estão muito melhores hoje, a qualidade dos aparelhos disponíveis também melhorou muito, independente do gosto do freguês por uma marca ou outra.

  5. Eu tive um Kobo Touch (que dei ao meu irmão) e comprei um Kobo Glo. Sinto-me um mecenas, já que o investimento foi realmente alto. Infelizmente, não conheço ninguém das minhas relações que tenha um Kindle. Então, não farei comparações, embora eu apenas tenha ouvido falar que o Kindle tem qualidade superior. Farei até uma visita ao Ponto Frio para comprovar isso.

    Meu comentário aqui é para falar do retorno do investimento. Eu posso afirmar que, já possuindo o mínimo de conhecimento de como “fabricar” um e-book, eu e meu irmão já colocamos em nossos e-readers os textos que precisamos ler. O Kobo permite a inclusão de outras fontes e, quando inseri fontes que lêem o grego polifônico, eu fiquei satisfeitíssimo, uma vez que eu só podia ler livros “grossos” e volumosos em casa.

    A maioria dos livros que eu queria ler ou reler encontram-se em domínio público e já estão em meu Kobo. Portanto para mim o investimento já se pagou. Em termos mercadológicos, a minha satisfação pode ser nula, já que as empresas querem vendas volumosas e onde as empresas desejam que os clientes comprem os aparelhos e os livros. Se eu comprasse todos os livros que já tenho, meu investimento teria sido em torno de, no mínimo, R$2.000,00 e isso seria demais para o meu altruísmo.

    Se vamos voltar a discutir a qualidade de um ou de outro e-reader, devemos saber antes quem é o público desses aparelhos. Quando estou com o e-reader em algum lugar público, as pessoas me perguntam o que é. Eu digo que é um e-reader. Mesmo explicando-lhes as vantagens da bateria e da tecnologia da tela e tal, as pessoas não ficam tão interessadas, só porque não é colorido. Em vista disso, estarei dizendo o óbvio: quando um e-reader for vendido a um preço de R$699,00, é melhor comprar um Tablet.

    Não sou tolo em dizer algo que já foi imaginado por outrem, mas apenas volto a reforçar: a verdadeira revolução na educação do Brasil e talvez de outras partes do mundo ocorrerá quando:
    -o e-reader tiver tecnologia e-ink COLORIDA;
    -tiver tamanho A4;
    -que permita ler .PDF de forma decente.
    Atendidos esses quesitos, os estudantes (todos nós) teremos à disposição verdadeiras “revistas eletrônicas”, de modo que livros e periódicos estejam inseridos em um só aparelho capaz de oferecer o conforto visual de um livro colorido. Enquanto essa tecnologia não se concretiza (ou não se populariza), nossa esperança é ver os estudantes portando pelo menos um Txtr Beagle, uma promessa de e-reader a preço de US$13, ou R$26,00. Será?

    1. O PDF é um formato ultrapassado tecnologicamente.
      Tamanho A4 é um formato oriundo do mundo físico e ultrapassado no século 21.
      E-reader colorido não tem sentido comercialmente. Quem prefere algo colorido, sempre recorrerá a tablets e não a e-readers.

      1. Concordo em parte sobre o PDF. Acredito que novos formatos podem substituí-lo. O problema é que existe muito material em PDF e seria legal que isso pudesse ser visto no e-reader.
        Realmente, o tamanho A4 é mais para o mundo físico, como diz. Não vejo necessidade desse tamanho específico.
        Não concordo que quem prefira algo colorido precise preferir os tablets. Porque eu não posso querer ver imagens coloridas, aproveitando o conforto desse formato, num e-reader? Não são comercialmente viáveis hoje, mas podem ser no futuro. Há algum tempo, os e-reader também não eram viáveis.

  6. No caso,não setrata de um comentário,e sim de uma pergunta.Quem,pode me informar,qual dos dois modelos, eu poderei ouvir o conteúdo do livro e não necessariamente lê-lo,caso me interesse.Desde já agradeço.
    celso.

    1. Celso, nenhum dos modelos atuais tem suporte a text to speech ou audiolivros (Kindle básico, Kindle PW, Kobo Touch e Kobo Glo). De qualquer forma, um celular é mais eficiente e prático pra isso.

  7. Acho muito, muito difícil, que a loja da Kobo tenha mais títulos em português do que a da Amazon. Mas, ainda que tenha, os preços na loja da Amazon são muito menores em diversos casos, inclusive entre os mais vendidos. Além disso, os eBooks gratuitos da Amazon são mais numerosos (basta ver quantos livros de Platão, por exemplo, estão disponíveis gratuitamente na Amazon e na Kobo).

    Mas, principalmente, como participante do Kindle Direct Publishing e do Kobo Writing Life, posso dizer com certa convicção: a Amazon vende mais, muito mais, e venderá cada vez mais… Não sei se chegará no nível da Apple, mas é bem provável que em 1 a 2 anos chegue.

    1. E mesmo tendo suporte nativo a epub, eu prefiro comprar e converter pra mobi se o preço realmente valer a pena. Mas ultimamente a Amazon tem competido bem nos preços e em raros casos eles perdem na competição.

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