Recebi semana passada, uma dúvida de um gestor de biblioteca pública, a respeito do Edital para Bibliotecas Digitais 2018, do Ministério da Cultura. A dúvida foi bem simples: “O edital diz para comprar somente e-readers?”. Li com bastante atenção antes de responder. Realmente, está lá, item 1.2.1: 1.2 Os projetos apresentados deverão destinar recursos, exclusivamente, para o cumprimento dos seguintes objetivos: 1.2.1 Ambiente digital: aquisição de equipamentos: e‐readers (leitores de livros digitais), de modo a permitir que os usuários da biblioteca tenham condições de ter acesso ao acervo digital a ser disponibilizado. 1.2.2 Ambiente visual: aquisição de móveis para compor [leia mais]
Kobo é a Bola da Vez
Com os lançamentos de eReaders e tablets da Amazon, todos começaram a olhar ao seu redor e observar quem daria o próximo passo. A Apple está mais preocupada com seus 500 mil aplicativos e vendas de gadgets do que com livros, e provavelmente não irá lançar um eReader em sua história, ou se preocupar muito com eBooks. A Barnes & Noble está quieta e encurralada. Com 25% do maior mercado de livros digitais do mundo – os Estados Unidos – ela se via em uma confortável posição desafiando a Amazon com seu maravilhoso eReader nook touch (teremos um review dele [leia mais]
Kobo é a Bola da Vez – artigo
Com os lançamentos de eReaders e tablets da Amazon, todos começaram a olhar ao seu redor e observar quem daria o próximo passo.
A Apple está mais preocupada com seus 500 mil aplicativos e vendas de gadgets do que com livros, e provavelmente não irá lançar um eReader em sua história, ou se preocupar muito com eBooks.
A Barnes & Noble está quieta e encurralada. Com 25% do maior mercado de livros digitais do mundo – os Estados Unidos – ela se via em uma confortável posição desafiando a Amazon com seu maravilhoso eReader nook touch (teremos um review dele em breve, aguardem) e seguia firme e forte vendendo livros eletrônicos localmente.
Agora, com os lançamentos da Amazon, ela está seriamente ameaçada, e parece que não tinha uma solução na manga. Sua principal deficiência é não vender livros e aparelhos internacionalmente. É um trabalho difícil, e a tradicional livraria não parecia estar com vontade de jogar nesse mercado ainda. Mas é provável que agora tenha que fazer isso.
Portanto, não sobra ninguém além do quarto lugar em atenção: a intrépida Kobo. Correndo atrás de oportunidades, ela se mostrou muito disposta a atacar o mercado mundial de eBooks. Após a Feira do Livro de Frankfurt, ficou mais do que claro que existem mercados pouquíssimos explorados pelo mundo – Brasil incluso – e aqueles que correrem ainda poderão pegar nacos do que a Amazon já está tentando pegar. Junto aqui considerações minhas e de mais de 15 artigos lidos, o assunto está fervendo.
Kobo Vox
Sem deixar o timing passar, a Kobo lançou tem poucos dias a Kobo Vox, tablet para competir diretamente com a Fire da Amazon. E eu, pessoalmente, considerei ela bem superior à Fire, em matéria de leitura e experiência de leitura. O preço é o mesmo.
Possui a » Continue lendo.
Infográfico – Quem Faz o Melhor eReader?
Nesse complexo infográfico, podemos conferir detalhes para a comparação entre os melhores eReaders do mercado – internacional.
Itens como tamanho e resolução de tela, armazenamento interno, funções adicionais. Enfim, no final ninguém fala qual é o melhor, mas deixa todas as ferramentas para que você possa escolher o que mais lhe agrada.
Ontem li um Livro – artigo
Ontem terminei de ler um livro. Nada de estranho e nada fora do normal. A única diferença é que se tratava de um eBook.
Já li muitos eBooks, e todo dia leio conteúdo digital, mas esta atividade está relacionada ao meu trabalho pois desde 1990 leio textos no computador: emails, blogs, texto em formato word, PDF e, ultimamente, muitos textos no formato ePub.
Minha experiência deste fim de semana porém foi levemente diferente. Depois de muito tempo, achei um bom livro de ficção e simplesmente me deu vontade de ler.
Comprei ele em livro digital de uma famosa loja brasileira online e coloquei ele em meu novo nook touch.
O nook, pra quem não conhece, é um aparelho com tecnologia eInk, um daqueles com tela “fosca” que não tem nada a ver com a tela do computador ou de uma tablet. É uma tela que não emite luz, que dá uma sensação de leitura muito próxima àquela do livro impresso em papel.
Bem, vou pular aqui a fase difícil e aventurosa de comprar o livro digital. Infelizmente, em todas as lojas brasileiras, comprar um eBook é uma experiência traumática que exige muita paciência. Mas eu estava bem disposto a enfrentar até mesmo o DRM!
Lógico, sei bem como funcionam estas geringonças, e sei como contornar os problemas, mas fiquei pensando na frustração do usuário que não tem familiaridade com estas tecnologias.
Comprei o eBook no formato ePub. Sou fã deste formato, não posso negar, e apesar de saber que na informática essa coisa de formato é muito efêmera e muda com facilidade – e portanto não dá pra idolatrar nenhum deles – acredito que este formato possa ser um bom modo de transmitir conteúdo digital.
Depois de ter passado ele para meu nook, ajustei as fontes no tamanho que mais » Continue lendo.
Ontem li um Livro
Ontem terminei de ler um livro. Nada de estranho e nada fora do normal. A única diferença é que se tratava de um eBook. Já li muitos eBooks, e todo dia leio conteúdo digital, mas esta atividade está relacionada ao meu trabalho pois desde 1990 leio textos no computador: emails, blogs, texto em formato word, PDF e, ultimamente, muitos textos no formato ePub. Minha experiência deste fim de semana porém foi levemente diferente. Depois de muito tempo, achei um bom livro de ficção e simplesmente me deu vontade de ler. Comprei ele em livro digital de uma famosa loja brasileira [leia mais]
Infográfico – eBooks, The Greener Choice
Neste infográfico em inglês, podemos observar que mesmo com os produtos de plástico e metal, como eReaders e tablets, ainda assim o livro digital é uma escolha ecológica. eBooks poupam árvores, consomem menos carbono, são mais econômicos, entre outras vantagens.
Infográfico – eBooks, The Greener Choice – artigo
Neste infográfico em inglês, podemos observar que mesmo com os produtos de plástico e metal, como eReaders e tablets, ainda assim o livro digital é uma escolha ecológica. eBooks poupam árvores, consomem menos carbono, são mais econômicos, entre outras vantagens.
Esqueça Receitas Diretas Sobre a Venda de eBooks… 1/10 – artigo
Bom… Conseguimos sua atenção A idéia era essa.
O tema que vamos tratar nessa postagem é tão, tão, mas tão relevante que precisamos pintar o título deste artigo com “cores muito fortes” para atrair sua atenção, nobre entusiasta das publicações digitais. Mas creia, temos bons motivos pra isso.
Aliás, não será em um único artigo que conseguiremos expor todo o raciocínio. Serão necessários pelo menos mais nove artigos para conseguirmos expor com algum aprofundamento e respaldo os “porquês” de estarmos abordando o tema com ares tão apocalípticos. Portanto, com esse primeiro “post”, temos a intenção salutar de apenas fazer uma introdução ao tema. Manias de editor: tudo tem que ter índice
Como muitos já perceberam, sempre que possível preferimos não usar a palavra “eBook” e sim o axioma “editorial digital” assim como outros apócrifos correlatos.
Há bons motivos para isso. Se analisarmos apenas a quantidade de “posts” polêmicos que tratam sobre o que é (e o que não é) o “livro digital” aqui no Revolução E-Book, já encontraremos motivos suficientes para questionarmos o termo. Será literatura sem papel? Será software multi-plataforma? Será o Super-homem? Nãoooo… É o eBook
Fanfarronices a parte, por mais instigante que seja o tema, não é isto que vamos comentar hoje. É algo infinitamente mais sério: Como monetizar uma operação (se é possível) com a venda de eBooks.
Notem que falamos “monetizar” e não “vender”. Vender nos parece ser mais fácil: basta baixar o preço abaixo da percepção de valor do mercado onde está inserido o produto, que se “vende” mais. Agora, monetizar, ganhar efetivamente dinheiro, já é outro papo.
E olha nós pintando o quadro novamente com “cores fortes”:
CRIAR EXPECTATIVAS DE VOLUMES RAZOÁVEIS NAS RECEITAS, A MÉDIO » Continue lendo.
Esqueça Receitas Diretas Sobre a Venda de eBooks… 1/10
Bom… Conseguimos sua atenção 🙂 A idéia era essa. O tema que vamos tratar nessa postagem é tão, tão, mas tão relevante que precisamos pintar o título deste artigo com “cores muito fortes” para atrair sua atenção, nobre entusiasta das publicações digitais. Mas creia, temos bons motivos pra isso. Aliás, não será em um único artigo que conseguiremos expor todo o raciocínio. Serão necessários pelo menos mais nove artigos para conseguirmos expor com algum aprofundamento e respaldo os “porquês” de estarmos abordando o tema com ares tão apocalípticos. Portanto, com esse primeiro “post”, temos a intenção salutar de apenas fazer [leia mais]
eBooks: Se Sua Mãe Consegue Ler, Você Está no Caminho Certo
Um livro de papel é simples. Você pega ele com uma mão, abre com a outra e segundos depois, você está lendo. eBooks precisam ser, no mínimo, tão simples e fáceis de usar quanto livros de papel. Encontrou, baixou, leu. Ou como diria o Capitão Nascimento, em Tropa de Elite: – Olhou, fatiou… passou! O público que é fã de tecnologia, geralmente jovem, nativo digital, sabe se virar por conta própria. Formatos, softwares, aparelhos, nada disso atrapalha essa turma. O grande salto é a sua mãe ser capaz de ler um eBook. Pensar na mãe, aqui, é algo puramente conceitual [leia mais]
eBooks: Se Sua Mãe Consegue Ler, Você Está no Caminho Certo – artigo
Um livro de papel é simples. Você pega ele com uma mão, abre com a outra e segundos depois, você está lendo.
eBooks precisam ser, no mínimo, tão simples e fáceis de usar quanto livros de papel. Encontrou, baixou, leu. Ou como diria o Capitão Nascimento, em Tropa de Elite:
– Olhou, fatiou… passou!
O público que é fã de tecnologia, geralmente jovem, nativo digital, sabe se virar por conta própria. Formatos, softwares, aparelhos, nada disso atrapalha essa turma. O grande salto é a sua mãe ser capaz de ler um eBook.
Pensar na mãe, aqui, é algo puramente conceitual – a mãe representa a pessoa mais velha, pouco familiarizada com tecnologia, mas usuária cada vez mais assídua da Internet e, claro, ávida por leituras e livros. Essa supermãe está disposta a experimentar um jeito diferente de ler, se isso significar facilidade e conveniência para ela.
Facilidade significa reduzir ao máximo o número de etapas entre a mãe e o seu eBook. Se o eBook precisar do programa XYB, ou só funcionar com o código x-10.3.2b, ou pior ainda, pedir mais um daqueles cadastros chatos, a desistência está garantida. Ela terá a impressão de que eBooks só servem para gente jovem, que vive na Internet o tempo inteiro e nasceu lendo a sopa de letrinhas.
Transformar o eBook em uma experiência onde as questões “técnicas” sejam invisíveis – ou quase. Esse é o caminho para sua mãe ler um eBook, sem ter medo de dar de cara com um bicho de sete cabeças. Parece impossível? Nada disso.
Estimule seu leitor
Se o livro é aquilo que todos querem, ofereça uma boa amostra grátis. Vá além do primeiro capítulo, isso todos já fazem. Ofereça um pouco mais. Ofereça a possibilidade dessa leitora especial realmente submergir na leitura, transforme a compra do » Continue lendo.
Os 40 Anos do Livro Digital – artigo
Se você acha que livro digital é novidade, está enganado, pois ele já chegou na fase adulta há muito tempo, e é um quarentão revigorado. Há anos venho defendendo e difundindo as potencialidades do livro digital, que pode democratizar o acesso ao livro e a leitura, principalmente por causa de sua portabilidade. Bom, essa história está longe de terminar, mas tem um começo preciso. Em 1971, Michael Hart criou o Projeto Gutenberg, a primeira biblioteca digital do mundo, desenvolvida para viabilizar uma coleção de livros eletrônicos gratuitos a partir de volumes físicos e com direitos autorais livres. O primeiro livro desta biblioteca foi a declaração de independência dos Estados Unidos (tornando-se o primeiro livro digital da história). Este projeto tem agora 36 mil títulos.
Outros dois grandes acontecimentos da história do livro digital aconteceram em 1991 e 1993, primeiro com a Companhia Voyager e seu projeto “Livro Estendido”, como fotos e biografia dos autores em CD-ROOMS, e com a Digital Book Inc, que produziu um disquete contendo 50 livros no formato DBF (Digital Book Format). Mas jogada de mestre teve Jeff Bezos, que resolveu criar a primeira grande livraria online, em 1995. No começo, ela vendia livros por email, e depois pelo site, e sua inovação se restringia apenas no modo de comprar e distribuir livros. Mas Bezos não se contentou com isso, e sua Amazon é hoje um conglomerado global. A partir de 1998, várias empresas tentaram emplacar leitores de livros digitais, como o Ebook Rocket, e SoftBook, e apareceram os primeiros fornecedores de eBooks em Inglês, como eReader.com e eReads.com. A Microsoft também tentou seu lugar ao sol, com o Microsoft Reader, mas não decolou. Quem alçou voo mesmo foi Stephen King, que teve o primeiro best-seller do mercado digital, “Montado na Bala”, com 400 mil downloads no » Continue lendo.
Os 40 Anos do Livro Digital
Se você acha que livro digital é novidade, está enganado, pois ele já chegou na fase adulta há muito tempo, e é um quarentão revigorado. Há anos venho defendendo e difundindo as potencialidades do livro digital, que pode democratizar o acesso ao livro e a leitura, principalmente por causa de sua portabilidade. Bom, essa história está longe de terminar, mas tem um começo preciso. Em 1971, Michael Hart criou o Projeto Gutenberg, a primeira biblioteca digital do mundo, desenvolvida para viabilizar uma coleção de livros eletrônicos gratuitos a partir de volumes físicos e com direitos autorais livres. O primeiro livro [leia mais]
As Vantagens dos eBooks (Principalmente para Designers)
Costumo criticar a postura apocalíptica dos que pregam o final iminente do livro. Porém, temos que admitir que algum sucesso os livros eletrônicos estão fazendo, pois não seriam tão comentados se assim não fosse. Por isso, vou listar e comentar aqui algumas das vantagens dos ebooks e eReaders como Sony Reader, Kindle, iPad, nook, Cool ER e outros, tanto para leitores como para os envolvidos na produção e venda dos livros, como nós designers. • Muitos em um só: São muitos, muitos livros em um aparelho pequeno como um gibi, pesando pouco mais de 200 gramas, dependendo do modelo. Com [leia mais]
A Força dos eBooks Está nos Serviços Disponibilizados – artigo
…e Quanto a Estes o Brasil Ainda Deixa a Desejar. Hoje li um post em uma rede social que me fez refletir. No comentário, o usuário dizia que começou a ler ebooks somente após comprar um eReader Kindle. Já li muitos comentários semelhantes, e não por coincidência. A verdade é que a revolução dos eBooks […]
A Força dos eBooks Está nos Serviços Disponibilizados
…e Quanto a Estes o Brasil Ainda Deixa a Desejar. Hoje li um post em uma rede social que me fez refletir. No comentário, o usuário dizia que começou a ler ebooks somente após comprar um eReader Kindle. Já li muitos comentários semelhantes, e não por coincidência. A verdade é que a revolução dos eBooks está nos serviços disponibilizados para estes pelas grandes livrarias. Enquanto muitos ficam discutindo o sexo dos anjos, tentando provar qual formato de eBook é o melhor, os revolucionários investem em serviços e dispositivos cada vez mais intuitivos. Uma prova viva de meu ponto de vista [leia mais]
Content Is the King: Aprendendo com Webdesigners
Pode confessar: eu sei que você tem um pouco de preconceito daquele seu primo que é webdesigner. Você, como designer gráfico ou designer de livros, se acha muito mais designer por ter que pensar em coisas mais “artísticas”, em papéis, acabamentos, tintas, tons, etc. É muito mais tradicional, muito mais puro, muito mais clássico. Pouco interessa quem é o autor do texto que irá caber nas páginas perfeitas que você irá moldar. O que importa é a arte, o cheiro, o ambiente, tudo, menos o conteúdo. Só que agora você está olhando arregalado para o trem que vem vindo em [leia mais]
Content Is the King: Aprendendo com Webdesigners – artigo
Pode confessar: eu sei que você tem um pouco de preconceito daquele seu primo que é webdesigner. Você, como designer gráfico ou designer de livros, se acha muito mais designer por ter que pensar em coisas mais “artísticas”, em papéis, acabamentos, tintas, tons, etc. É muito mais tradicional, muito mais puro, muito mais clássico. Pouco […]
Resenha – eReader Amazon Kindle Keyboard
Esse é o queridinho dos entusiastas da literatura digital. Foi o primeiro a fazer sucesso mundial e um dos primeiros leitores a chegar oficialmente no Brasil. A sua terceira geração tem design bem acabado e caprichado. O corpo pode ser em plástico branco (versão com 3G e Wi-Fi) ou preto (versão com Wi-Fi), os botões […]