Paula*, 28, recifense que mora há um ano em Berlim, achou que o único revés que teria depois de assistir “Árvore da Vida” (2011) seria a perda de tempo, por “parar duas horas para ver um filme ruim”.
Mas a escolha de Paula por uma versão pirata do longa, adquirida por meio de um site de downloads, pode render um prejuízo de mais de R$ 3.000.
A Alemanha tem regras rígidas sobre violação de direitos autorais. A brasileira, menos de um mês após assistir ao filme em seu computador, recebeu uma carta de um escritório de advocacia sediado em Munique, que representa a empresa Fox Searchlight Pictures, detentora dos direitos de distribuição da “Árvore da Vida”.