eBooks já representam 21% das vendas da Simon & Schuster


A participação dos livros digitais na receita das grandes editoras americanas continua a crescer. Na última sexta, a Simon & Schuster revelou que suas vendas digitais tiveram forte alta no segundo trimestre fiscal de 2012: o crescimento foi de 44%. Assim, os eBooks passaram a representar 21% do faturamento total da editora, que ficou em US$189 milhões – uma alta de 3% sobre os US$183 milhões do ano passado. Segundo a editora, as vendas totais tiveram alta devido à força do digital, mas poderiam ter sido melhores se não fosse a queda nas vendas dos livros impressos. Os ganhos da empresa também foram, em parte, compensados negativamente pelas despesas legais com o processo movido pelo Departamento de Justiça americano contra Apple, Penguin, Macmillan, Hachette, HarperCollins e a própria Simon & Schuster.

Durante esta semana, duas outras editoras anunciaram números semelhantes em relaçãos aos eBooks: na Harlequin, maior editora de romances eróticos do mundo, as vendas digitais já representam 20.4% do total, um crescimento expressivo se comparado com os 15% de 2011. Na Penguin, os livros digitais cresceram 33% em relação ao ano passado e hoje representam quase 1 em cada 5 livros vendidos pela editora. Em 2009, os eBooks representavam apenas 2% das vendas, porcentagem que cresceu para 12% em 2011.

 

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