Até agora, a maior parte da leitura que fazemos pelo navegador da web geralmente está associada a notícias, artigos ou informações para pesquisas; para a leitura de ebooks, no entanto, muitas editoras ainda hesitam em utilizar o navegador e optam pelos aplicativos.
Essa desconfiança era compreensível no passado, mas o HTML5 levou a qualidade dos navegadores a outro patamar, ele não somente permite acesso ao conteúdo em modo offline – evitando problemas de conexão -, como também possibilita a criação de sites semelhantes a aplicativos nativos. Com este salto dado pelo navegador, deveriam as editoras repensar a forma como o enxergam, de simples descobridor para fornecedor de conteúdo?
Anna Lewis, fundadora do site ValoBox deu a sua opinião sobre o assunto e pediu a outras pessoas, que também trabalham na linha de frente da leitura através do navegador, que respondessem sobre as oportunidades e limitações que o HTML5 apresenta:
Anna Lewis: “(…) A melhor coisa sobre o HTML5 é que você pode fazer com que a experiência da leitura corresponda às elevadas expectativas que o cliente adquiriu através da leitura em um dispositivo touch, bem como fazê-lo compatível com uma tela de laptop. A parte mais complicada é o pagamento. No ambiente de uma app store as pessoas já estão acostumadas a ter que pagar pelas coisas e embora elas estejam acostumadas a pagar por livros, o conteúdo da internet é normalmente gratuito (…)”
Justo Hidalgo, fundador do 24symbols: “(…) A capacidade de acessar qualquer livro, em qualquer lugar, independente de qual dispositivo o leitor tem em um momento específico, requer muito trabalho e uma pitada de engenhosidade em termos de detalhes, como a sincronização de dispositivos, o cache de página ou segurança. Ser capaz de utilizar uma “moldura” que é bem conhecida e onipresente, como navegadores e HTML, é uma aposta clara para o futuro (…) Mas isso não vem sem desafios. Trabalhar com HTML5 e suas estruturas de desenvolvimento ainda é muito frustrante, especialmente quando se tenta aplicar um padrão de design adaptável ou usar capacidades específicas do dispositivo ou navegador, tais como o acesso ao armazenamento local (…)”
Michael Kowalski, fundador do Padify: “HTML5 está se tornando rapidamente a forma padrão para armazenamento e intercâmbio de conteúdos digitais. E não é de admirar, já que é embalado com generosidade: é acessível, semântico, leve e multiplataforma. Pode ser exibido em qualquer dispositivo, e pode se adaptar a diferentes tamanhos de tela. Você pode envolvê-lo em epub, entregá-lo através de um ereader baseado na internet, ou mesmo empacotá-lo em um aplicativo híbrido para a AppStore (…) Tudo isso não torna simples para os editores adotá-lo. Pode ser complicado construir um fluxo de trabalho viável que funcione bem com os sistemas de produção existentes, mantendo os custos sob controle (…)”
Peter Brantley, diretor do Internet Archive: “(…) É natural que a publicação mude de um modelo baseado na impressão para abraçar um muito maior baseado na internet. Estamos trabalhando para ir além da página escrita, aprendendo a nos expressar por meio das ferramentas que temos hoje e estamos construindo para o amanhã. Os horizontes são difíceis de abarcar (…) A internet nos liberta como autores: agora temos de aprender como usá-la.”
Fonte: FutureBook
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No meio da confusão, encontre a simplicidade. A partir da discórdia, encontre a harmonia. No meio da dificuldade reside a oportunidade.
Até agora, a maior parte da leitura que fazemos pelo navegador da web geralmente está associada a notícias, artigos ou informações para pesquisas; para a leitura de ebooks, no entanto, muitas editoras ainda hesitam em utilizar o navegador e optam pelos aplicativos.
Essa desconfiança era compreensível no passado, mas o HTML5 levou a qualidade dos navegadores a outro patamar, ele não somente permite acesso ao conteúdo em modo offline – evitando problemas de conexão -, como também possibilita a criação de sites semelhantes a aplicativos nativos. Com este salto dado pelo navegador, deveriam as editoras repensar a forma como o enxergam, de simples descobridor para fornecedor de conteúdo?
Anna Lewis, fundadora do site ValoBox deu a sua opinião sobre o assunto e pediu a outras pessoas, que também trabalham na linha de frente da leitura através do navegador, que respondessem sobre as oportunidades e limitações que o HTML5 apresenta:
Anna Lewis: “(…) A melhor coisa sobre o HTML5 é que você pode fazer com que a experiência da leitura corresponda às elevadas expectativas que o cliente adquiriu através da leitura em um dispositivo touch, bem como fazê-lo compatível com uma tela de laptop. A parte mais complicada é o pagamento. No ambiente de uma app store as pessoas já estão acostumadas a ter que pagar pelas coisas e embora elas estejam acostumadas a pagar por livros, o conteúdo da internet é normalmente gratuito (…)”
Justo Hidalgo, fundador do 24symbols: “(…) A capacidade de acessar qualquer livro, em qualquer lugar, independente de qual dispositivo o leitor tem em um momento específico, requer muito trabalho e uma pitada de engenhosidade em termos de detalhes, como a sincronização de dispositivos, o cache de página ou segurança. Ser capaz de utilizar uma “moldura” que é bem conhecida e onipresente, como navegadores e HTML, é uma aposta clara para o futuro (…) Mas isso não vem sem desafios. Trabalhar com HTML5 e suas estruturas de desenvolvimento ainda é muito frustrante, especialmente quando se tenta aplicar um padrão de design adaptável ou usar capacidades específicas do dispositivo ou navegador, tais como o acesso ao armazenamento local (…)”
Michael Kowalski, fundador do Padify: “HTML5 está se tornando rapidamente a forma padrão para armazenamento e intercâmbio de conteúdos digitais. E não é de admirar, já que é embalado com generosidade: é acessível, semântico, leve e multiplataforma. Pode ser exibido em qualquer dispositivo, e pode se adaptar a diferentes tamanhos de tela. Você pode envolvê-lo em epub, entregá-lo através de um ereader baseado na internet, ou mesmo empacotá-lo em um aplicativo híbrido para a AppStore (…) Tudo isso não torna simples para os editores adotá-lo. Pode ser complicado construir um fluxo de trabalho viável que funcione bem com os sistemas de produção existentes, mantendo os custos sob controle (…)”
Peter Brantley, diretor do Internet Archive: “(…) É natural que a publicação mude de um modelo baseado na impressão para abraçar um muito maior baseado na internet. Estamos trabalhando para ir além da página escrita, aprendendo a nos expressar por meio das ferramentas que temos hoje e estamos construindo para o amanhã. Os horizontes são difíceis de abarcar (…) A internet nos liberta como autores: agora temos de aprender como usá-la.”
Fonte: FutureBook
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