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Editoras e startups estão fadadas a trabalhar juntas, diz estudo

06/05/2013
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Javier Celaya, consultor espanhol especialista no mercado editorial, publicou hoje o estudo “Como colaborar com startups”. Publicado originalmente em inglês e espanhol, a versão para o português foi realizada pela Simplíssimo, em edição especial para o 4º Congresso Internacional CBL do Livro Digital – Javier é um dos palestrantes confirmados do Congresso.

O estudo completo, disponível para download, traça um diagnóstico das relações existentes entre editoras e startups, apontando soluções práticas para o mercado editorial abraçar melhor a tecnologia. Também analisa por que editoras e startups do setor cultural tem uma imagem ruim junto aos investidores de capital de risco, e o que podem fazer para melhorar este cenário.

Participaram mais de 170 editoras e startups da Europa, Estados Unidos e América Latina. Os dados apurados mostram um descompasso entre o mercado editorial e as startups de tecnologia. Por exemplo, 63% das editoras participam de reuniões com startups, apenas para jogar conversa fora e trocar opiniões sobre edição digital; ao mesmo tempo, 73% das startups comparecem em busca de acordos de negócios ou comercialização. Os resultados da pesquisa, porém, indicam que editoras e startups estão condenadas a buscar um relacionamento mais sintonizado:

“A colaboração que pode estabelecer-se entre editoras e startups vai além de possíveis investimentos financeiros: ambas as partes podem alcançar acordos de comercialização de conteúdos durante um tempo limitado, para testar uma determinada tecnologia ou chegar a acordos de marketing, para oferecer aos leitores novas formas de descobrir e ler livros no século XXI. Também podem colaborar na definição de novos modelos de negócio ou no desenvolvimento de funcionalidade específicas. As possibilidades de colaboração são muito amplas, só é preciso disposição para alcançar acordos.”

 

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