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Os eReaders Estão Mortos Para os Desenvolvedores?

15/03/2012
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O site Publishing Perspectives traz uma pesquisa simples questionando seus leitores a respeito dos eReaders, aqueles com tela de tinta eletrônica.

O questionamento é feito após a divulgação da notícia da chegada do Iba, nova plataforma de distribuição e venda de conteúdo da Abril. Conforme informado, não há qualquer menção sobre suporte a eReaders no site. Tudo deve ser baixado e lido em tablets ou computadores, até mesmo os livros.

Edward Nawotka nota que esse é um comportamento que vem sendo adotado por países em desenvolvimento, como China e Brasil: estão deixando eReaders de lado e adotando apenas tablets, aparelhos multifunção que economizam dinheiro na compra contra um aparelho apenas para leitura como um Kindle.

Aqui no Brasil, isso é agravado pelos altos preços que os eReaders são oferecidos em lojas. Os impostos de importação fazem com que eles custem às vezes o mesmo valor de um tablet mais barato e, na hora de escolher, claramente o brasileiro prefere um aparelho em que também poderá navegar na internet, jogar e assistir a filmes.

Entretanto, não acho que esse seja o fim dos eReaders. No Estados Unidos eles são muito populares e estão com preços bem abaixo dos tablets, chegando a US$75. Lá é bem mais plausível a compra de aparelhos monotarefa, com preços mais baixos e mais disponibilidade de modelos.

Ainda acho que há um bom mercado para os eReaders, e acredito que com o tempo eles ficarão ainda mais baratos, tornando a leitura digital mais acessível ainda.

 

  1. Quem está perdendo, no meu caso, é o IBA.
    Não tem versão para Android (está prometido), nem Linux, nem Kindle.
    Estou fora. Não devo comprar nada lá.
    Até gostaria de eventualmente comprar a Runner’s World por lá. Mas se não tem nas plataformas que uso para ler (e não leio no computador), estou fora.

  2. O ereader está mais vivo do que nunca. O problema é que ninguém sabe como enfrentar a Amazon que está chegando aqui. Posso facilmente raquear um Tablet como, por exemplo, o Nook Tablet e fazê-lo rodar aplicativos como o Amazon Reader ou o programa da Livraria Cultura. Como sugestão fica a leitura da seguinte matéria: http://blogkindle.com/2012/03/why-amazon-the-kindle-deserve-to-be-dominating-bookselling/

    E para quem acha que isso é coisa de hacker, há lojas on-line vendendo o micro SDCard que desbloqueia o Nook, sem perda da garantia, diga-se de passagem.

    O verdadeiro problema é o roubo que é o preço do leitor nacional. Em média R$700,00. Agora, se o Kindle realmente chegar por R$ 150-200,00 passa a ser um preço que, com a leitura de 2 ebooks por mês, no fim de um ano, o aparelho já está pago. Eu que devoro livros poderia comprar um Kindle a cada quatro meses. Tenho o meu há 2 anos. Desde então estou no lucro. Sem falar no frete desses livros todos, extravios dos Correios etc.

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