Esqueça Receitas Diretas Sobre a Venda de eBooks… 1/10 – artigo


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Bom… Conseguimos sua atenção :) A idéia era essa.

O tema que vamos tratar nessa postagem é tão, tão, mas tão relevante que precisamos pintar o título deste artigo com “cores muito fortes” para atrair sua atenção, nobre entusiasta das publicações digitais. Mas creia, temos bons motivos pra isso.

Aliás, não será em um único artigo que conseguiremos expor todo o raciocínio. Serão necessários pelo menos mais nove artigos para conseguirmos expor com algum aprofundamento e respaldo os “porquês” de estarmos abordando o tema com ares tão apocalípticos. Portanto, com esse primeiro “post”, temos a intenção salutar de apenas fazer uma introdução ao tema.
Manias de editor: tudo tem que ter índice :)

Como muitos já perceberam, sempre que possível preferimos não usar a palavra “eBook” e sim o axioma “editorial digital” assim como outros apócrifos correlatos.

Há bons motivos para isso. Se analisarmos apenas a quantidade de “posts” polêmicos que tratam sobre o que é (e o que não é) o “livro digital” aqui no Revolução E-Book, já encontraremos motivos suficientes para questionarmos o termo. Será literatura sem papel? Será software multi-plataforma? Será o Super-homem? Nãoooo… É o eBook :)

Fanfarronices a parte, por mais instigante que seja o tema, não é isto que vamos comentar hoje. É algo infinitamente mais sério: Como monetizar uma operação (se é possível) com a venda de eBooks.

Notem que falamos “monetizar” e não “vender”. Vender nos parece ser mais fácil: basta baixar o preço abaixo da percepção de valor do mercado onde está inserido o produto, que se “vende” mais. Agora, monetizar, ganhar efetivamente dinheiro, já é outro papo.

E olha nós pintando o quadro novamente com “cores fortes”:

CRIAR EXPECTATIVAS DE VOLUMES RAZOÁVEIS NAS RECEITAS, A MÉDIO E LONGO PRAZO, SOBRE A VENDA DE EBOOKS É NO MÍNIMO PUERIL. Que se dirá a curto prazo…

Pronto, conseguimos mais uma vez sua atenção.
Retomando o raciocínio e enunciando o problema:

Porque a maioria esmagadora dos editores, autores, livreiros e distribuidores não conseguem alavancar suas receitas sobre vendas de conteúdo digital, ou no popular, eBooks?

Com base em tudo que lemos diariamente até o momento, encontramos as seguintes alternativas:

a) O leitor ainda não estaria suficientemente familiarizado com este modo de leitura.

b) O mercado de títulos disponíveis no formato (eBook?) seria ainda incipiente.

c) Os padrões de formatação ainda não são de fato padrões, com espaço para crescimento de formatos marginais e inclusive, (porque não) o ePub.

d) As plataformas de leitura ainda seriam inibidoras naturais da tradicional experiência de leitura efetivada pelo papel.

e) As baixas vendas concentram-se onde o mercado de livros já é pequeno de qualquer maneira, configurando portanto uma questão cultural e não financeira.

f) eBooks não são tratados como livros em determinados mercados, o que onera tributariamente a operação.

g) A pirataria disponibilizaria o mesmo conteúdo editorial, só que de forma gratuita e além desta “gratuidade”, ela também forneceria uma maior e melhor conveniência para o acesso dos títulos digitais.

h) Sistemas de controle sobre direitos autorais (caducos) como o DRM, colaboram ainda mais para a diminuição do mercado (que já é pífio).

ou ainda…

i) Todas as anteriores…

Em outras postagens, abordaremos nossa forma de enxergar a situação, destrinchando cada uma dessas alternativas e comentando nossas conclusões.

Continuem lendo o Revolução E-Book, pois aprofundaremos o tema em novos “posts”.

Esqueça Receitas Diretas Sobre a Venda de eBooks… 1/10

 

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