Goodreads chega aos 10 milhões de usuários; no Brasil, Skoob e Copia oferecem redes de leitura social

25/08/2012
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Uma das primeiras redes sociais dedicadas exclusivamente à leitura, o Goodreads anunciou na última segunda-feira que já conta com 10 milhões de membros cadastrados. Segundo Otis Chandler, fundador da rede, o site demorou quatro anos e meio desde o seu lançamento, em janeiro de 2007, até chegar à marca de 5 milhões de usuários; depois disso, foram necessários apenas 15 meses para dobrar o número de inscritos.

O post comemorativo no blog do Goodreads trouxe outros dados interessantes: hoje, o site já conta com 360 milhões de livros cadastrados, e seis novos títulos são adicionados a cada segundo. Na parte mais efetivamente social, a rede já conta com mais de 20 mil clubes de leitura, sendo que o maior deles – “Paranormal Romance & Urban Fantasy” – tem mais de 12500 membros. A lista de livros mais resenhados traz números ainda mais impressionantes: o título mais popular, “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, conta com nada menos do que 1.399.514 resenhas. O resto do ranking traz uma mistura curiosa de best-sellers, como Crepúsculo, Jogos Vorazes e O Código da Vinci, e livros clássicos, tais como O Grande Gatsby, O Apanhador no Campo de Centeio e 1984.

A título de comparação, uma das maiores (se não a maior) rede social de livros do Brasil, o Skoob, foi fundada em 2009 e ultrapassou a marca dos 420 mil usuários cadastrados em janeiro deste ano. Na CONTEC, conferência sobre educação e mídia realizada no Ibirapuera nos últimos dias 7 e 8, a sócia e co-fundadora do Skoob Viviane Lordello compartilhou alguns dados sobre o site: 65% dos usuários são mulheres, e 41% dos leitores cadastrados é de São Paulo. Hoje, o site recebe mais de 25 milhões de visualizações por mês, e grande parte do tráfego é gerado pelo Facebook. Viviane disse, ainda, que o gênero mais popular entre os leitores é o de fantasia. Marcelo Gioia, do Copia (plataforma de leitura social que, no Brasil, é parceira do Submarino), também esteve presente e disse que, nesta rede, o comportamento dos leitores é similar ao dos americanos – até com alguns best-sellers em comum -, com exceção de algumas comunidades que estão se formando de maneira mais forte por aqui, como a de poesia brasileira.

 

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