A notícia parece surrealista, mas real. O governo da Guiana, país sul-americano que faz fronteira com o Brasil ao norte (Roraima e Pará), confirmou ter adotado como política oficial a aquisição de livros didáticos piratas. A oficialização da prática mexeu com os brios da Publishers Association do Reino Unido, que repudiou a decisão e tentará medidas legais contra o país:
A decisão do Conselho de Ministros, na Guiana, de adquirir livros piratas para as escolas públicas é um ato indiscutivelmente ilegal … À luz da confirmação oficial por parte do Ministério da Educação, de que a aquisição de livros pirateados é uma política aprovada, os editores agora avaliarão suas opções legais para garantir que um fim seja colocado a esta ilegalidade.
A Guiana é uma ex-colônia inglesa, que se tornou independente do Reino Unido nos anos 60. A língua oficial é o inglês e o país ainda mantem fortes laços econômicos com sua ex-metrópole – e por consequência, com as editoras britânicas.
O governo da Guiana ainda aposta nos livros impressos. Se pudesse investir nos ebooks, não precisaria comprar nem os impressos piratas… era só procurar no Google.
Fonte: Publishing Perspectives
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