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Livraria Saraiva estreia serviço de auto-publicação de eBooks

28/05/2013
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Antes tarde do que nunca. A maior rede de livrarias brasileira colocou no ar – aparentemente na surdina – seu serviço de auto-publicação, que foi batizado pela Livraria Saraiva com o sugestivo nome de “Publique-se!”.

O serviço da Saraiva permite que o autor envie seu material em formato Word, para ser transformado automaticamente em ebook e colocado à venda logo depois. Enquanto esta parte do serviço é gratuita (e certamente irá atrair muitos autores iniciantes), a remuneração pelas vendas é baixa – apenas 35% das vendas irá para o autor. Em termos de comparação, é o mesmo percentual oferecido pela Amazon, mas apenas metade do que a Apple paga aos autores que vendem por lá.

A Livraria Saraiva não pedirá exclusividade e ainda permitirá que o próprio autor opte (ou não) por vender seu livro com DRM. Os ebooks serão vendidos em uma ampla variedade de formatos, desde os mais conhecidos ePub, PDF e Mobi, até os mais obscuros, segundo explica um documento do novo serviço.

Autores interessados devem ter seu livro já pronto, em Word e com capa, para colocar à venda na Livraria. Confira a página do Publique-se!

 

  1. Francamente, já é um começo. Se é bom ou ruim, eu não saberia dizer. O fato é que, antigamente, a comissão do autor era de até 10%. Se fossem dois autores, ganhariam apenas 5%. Então, 35% já é alguma coisa a mais. Se os custos forem considerados quase ínfimos, então seria de se pensar 50%.

  2. O sistema deles é burocrático, parece que você tem que imprimir o contrato, duas pessoas tem que assiná-lo, reconhecer firma e mandar pelo correio para eles. Desanimei.

    1. Na verdade, Helloyn. Não tem nada disso não. O contrato você aceita lá no site mesmo. Sem assinatura.

  3. Exatamente, Helloyn: embora vivamos numa Era Digital, os caras estão na Idade da Pedra do cartório! Recebi um email deles dias atrás e comecei meu cadastro, mas, quando vi que seria necessário imprimir um contrato, autenticar em cartório e enviá-lo pelo Correio — ahahaha — desisti. Nunca ouviram falar do “princípio do menor esforço”? Um ou dois anos atrás, quis vender meus ebooks pelo Gato “Sabido” e me deparei com a mesma “sabedoria”. Desisti também. (Alguém realmente liga para o Gato “Sabido” hoje?) Amazon e Kobo, por exemplo, que vêm de países menos burocráticos, não sofrem desse vício perverso que atravanca o Brasil. Devemos ser um dos únicos países do mundo em que a iniciativa privada morre de inveja da burrocracia estatal e tenta imitá-la a todo custo.

    1. Yuri e Helloyn, tudo bem? Pesquisem a Lei do Livro e a Lei de Direitos Autorais brasileiras, e vocês irão descobrir que um contrato impresso e assinado é requisito legal para uma editora ou empresa publicar e vender livros no Brasil, que sejam de autoria de terceiros. O Brasil é burocrático? Certamente. A culpa é das empresas? Não, elas são obrigadas a seguir a legislação feita por Brasília.

      1. Eduardo, você não entendeu: o problema não é o contrato, o problema é ter de autenticá-lo em cartório! Eu publiquei meu primeiro livro em 1998 por uma editora de Campos do Jordão, com contrato e tudo mais — mas nenhum cartório participou da transação! Hoje, vendo meus ebooks na Amazon, na Kobo Books e no Google Play, e também livros impressos na Agbook e no Clube de Autores: em todos eles, o contrato não é senão um formulário que você preenche online. Agora, cá entre nós: cartório?! Isso é da idade da pedra, meu caro! A Saraiva quer que eu vá até um cartório e depois envie a papelada pelo Correio. Quantos ebooks terei de vender posteriormente para compensar essa perda de tempo e de dinheiro? Brasileiro tem de parar com essa mania de burocracia, essa mania de cartório. (Aliás, um cartório chegou a autorizar a venda ilegal de um terreno meu cinco vezes! Algum trambiqueiro revendeu meu terreno com a ajuda de um cartório! Ou seja: que garantia, que segurança real um cartório oferece? Nenhuma!) Anos atrás, fiz a redação de uma cartilha do Procon-DF e descobri, não sem algum espanto, que qualquer um pode pegar um papel, uma caneta e discriminar os serviços que um pedreiro ou encanador irá fazer em sua casa. Você então faz o pedreiro ou encanador (ou sei lá qual profissional) assinar o papel e — pimba! — você tem em mãos um contratro que deve ser respeitado por ambas as partes e que pode ser levado ao Procon caso não seja cumprido. E — detalhe — sem precisar ser autenticado em cartório! Enfim, a Saraiva precisa se tocar de que ou ela moderniza esse contrato ou irá perder parceiros. Obrigado pela resposta!

  4. Isso é ótimo… Publicar e-book é muito importante para os autores e essa iniciativa é simplesmente fantástica!
    Espero conseguir colocar o meu e-book nessa horada empresa…

  5. Tenho 03 livros impressos. Cada um publiquei com 1.000 exemplares. Eu paguei a impressão. Não fui atrás de patrocinador. Já assinei contrato com uma editora digital, mas até agora não tive coragem de mandar os originais.

    É interessante o que Yuri Vieira fala. E vejam, os Estados Unidos já tem a venda de e-books superando os impressos. Um professor de 70 anos, perguntou se eu acreditava que o impresso iria sumir do mercado. E, respondi, tão logo não. Mas creio que o formato digital veio para salvar nossas árvores em todo o planeta. Brevemente não mais teremos ( E tomara, que seja logo )árvores derrubadas para fabricação de papel.

    A era digital veio para agilizar os processos de desenvolvimento. E precisamos de publicação de livros digitais logo.

    Chega de contratos burocráticos suspeitos.

    Um abraço a todos.

  6. Eu publiquei meu livro e não tive que fazer nada disso. Só preenchi o formulário e enviei o material com a capa. Já ta a venda na Saraiva. Se chama O Sorriso do Amazonas.

  7. Boa noite , eu tenho três livros de Poemas pela Publique – se , tudo bem ainda não consegui ver como posso controlar as vendas , saber o quanto foi vendido , espero que o próximo eu já tenha plenamente resolvido essa questão , eu gosto do digital , é melhor para nós , não mexemos na Mãe Natureza , talvez em Fevereiro eu já tenha concluído o meu quarto livro de poemas e o colocado no Publique – se . .

  8. Gente. Eu publiquei meu livro sem fazer essa burocracia toda. Eu acho que a questão é que vocês não são cadastrados no site da Saraiva. Deve ser isso.

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