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Nada de Kindle no Japão


Após mais de um ano de tentativas de negociação e muitos rumores, editoras japonesas e a Amazon não se acertaram, e a Kindle Store não deve aportar no país. O motivo teria sido o modelo de negócios apresentado pela varejista, que já é conhecido por todos: controle de preços nos eBooks.

Além disso, de acordo com o site The Digital Reader, “Eles temiam que os preços baratos dos eBooks poderiam minar as vendas de livros de papel e prejudicar o mercado como um todo. ‘Se essa abordagem é implementada no Japão, os preços dos livros de papel poderiam falhar, provocando o colapso da indústria editorial’, uma das fontes disse.

Notícias anteriores mostram que, no país da tecnologia, o livro digital não conquistou tantos fãs quanto era esperado. As editoras, muito tradicionais por lá, preferem manter o livro em papel, apesar dos milhões e milhões de dispositivos para leitura disponíveis no mercado.

Mas nem tudo está perdido. O rumor atual é de que a Kindle Store apareça na terra do sol nascente na primavera de 2013. A Amazon não é boba, e deve perseguir agressivamente este mercado. O mercado japonês de eBooks é muito grande. Dada a diferença de população, que supera o mercado dos EUA por um montante significativo. Em 2010 foi estimado em cerca de 65 bilhões de ienes (US$846,9 milhões), enquanto o mercado do livro como um todo é estimado em mais de 2 trilhões de ienes.

E o Kindle virá ao Brasil?

Porque essa notícia interessa a nós? A Amazon também está em negociação faz tempo com editoras brasileiras, e ate agora não se chegou a um consenso. Grandes e médias editoras não estão felizes com os acordos propostos pela varejista, e querem mais controle sobre os preços dos eBooks e também da distribuição em geral.

Não vou ficar do lado de ninguém, acho que as duas partes estão corretas, mas ainda não sei dizer se não termos a Amazon por aqui seria bom ou ruim. Se ela não vier, o monopólio será do Google Books. E isso é uma vantagem?

 

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