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Nova Zelândia Possui Projeto Bem Formulado de eBooks

30/11/2011
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Um país inteiro engajado em tornar seus livros impressos em eBooks, para que o mundo todo os conheça. Se você acha isso difícil, precisa conhecer o site Great New Zeland eBooks. Com incentivo do governo e com a mobilização de autores e editoras, o país está convertendo seus livros para o formato digital e esperam ganhar o mundo.

Foi em 2008 o primeiro pensamento sobre o que precisaria ser feito para assegurar que a Companhia de Licenciamento de Direitos do país continuasse a ser relevante na era digital para publicação na Nova Zelândia. Esforços e investimentos trouxeram a marca da coleção nacional, Great New Zeland eBooks.

Segundo a CEO da Copyright Licensing Ltd, Paula Browning, os neozelandeses são conhecidos por serem teimosos ao fazerem algo quando são desafiados a fazê-lo. E assim se comportou a indústria editorial, que se esforçou e lutou para que o projeto fosse em frente.

Para resolver problemas com demanda e fornecedores, foi criada a Digital Publishing New Zealand. A DPNZ é um coletivo de publicação digital que pertence à Sociedade de Autores de Nova Zelândia e à Associação de Editores da Nova Zelândia, oferecendo produção, distribuição, gestão de marketing e vendas a todos os interessados, sejam eles autores independentes ou editoras.

O coletivo é sem fins lucrativos, todos os ganhos são apenas para sustentar os gastos gerais, e as missões dela incluem prover aos proprietários de direitos de conteúdo uma gestão de ativos de qualidade e um sistema de distribuição, e também garantir que “até 2013, os livros digitais da Nova Zelândia estarão sendo lidos em todo o mundo.”

A CLL trabalhou em conjunto com o ministério de artes do país e conseguiu um investimento de US$100 mil para investir em custos de produção. Um grupo de autores e editores escolheu os trabalhos mais relevantes ao catálogo do país, e assim 400 títulos foram escolhidos para iniciar o projeto.

Uma pesquisa revelou que 28 editoras eram responsáveis por 92% do mercado, e que algumas delas eram multinacionais e já possuíam sistemas de conversão de livros digitais. Obter esse número facilitou o trabalho das associações, que chegaram a conclusão de que o projeto seria possível, pois com o investimento baixo não poderiam atender totalmente todas as editoras.

O site que foi criado irá oferecer o catálogo de livros digitais e levará o leitor aos sites que venderão os títulos. No mesmo local os editores e autores também poderão pedir o licenciamento de seus trabalhos, e gerenciar seus livros digitais.

Uma iniciativa muito interessante tanto do governo neozelandês como também das editoras e dos autores, os mais interessados no negócio. Sem esperar até que grandes varejistas chegassem ao país, sem esperar que a mão de obra se qualificasse e se estabilizasse, criaram um coletivo que atua de forma econômica e prática para todos.

Como a Nova Zelândia é um país pequeno, o projeto se tornou válido e essencial para que o país se destaque rapidamente no mercado editorial digital, converta seu catálogo e tenha reconhecimento mundial. Que ótima ideia.

Com informações do Publishing Perspectives.

 

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