Após Jesus ter expirado na cruz, vários sinais ocorridos na natureza perturbaram profundamente os que estiveram envolvidos em sua condenação, entre eles o governador romano Pôncio Pilatos.
Naquela noite Pilatos revolvia-se na cama sem conseguir dormir. Lembrava-se do recado que a esposa Cláudia havia mandado alertando-o para não entrar na questão daquele homem justo. (Mateus 27:19).
Ele, Pilatos, também não havia encontrado em Jesus motivo algum que justificasse aquela tortura e a morte cruel e indigna.
Entretanto, as circunstâncias que se irromperam, sociais e políticas, evoluíram para o fatídico acontecimento. Agora ali estava ele, o algoz, se remoendo em dores da alma, atormentado até ao limite de sua consciência.
De repente, Pilatos achou-se novamente na sala de audiências do Pretório e, na sua frente, a figura mansa de Cristo, que lhe disse: “Senti que sua alma estava aflita, Pilatos. Vim para conversarmos”.