PDF ou ePub, eis a questão! – Entrevista com Marco Croella – artigo

24/05/2010
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No Salão internacional do Livro a Turim realizado nos dias 13-17 de maio tivemos a oportunidade de conversar com Marco Croella, Chefe da Divisão de Serviços Editoriais da Simplicissimus Book Farm, nossa parceira na Itália. É ele o responsável pela conversão dos livros em ePub e pela plataforma de distribuição Stealth.

Transcrevemos aqui uma parte da entrevista concedida ao nosso blog com exclusividade onde procuramos aprofundar algumas temáticas técnicas.

Simplíssimo: Marco, gostaríamos de conversar com você sobre um problema específico do mercado de livros digitais e que preocupa os editores brasileiros: o formato para a publicação dos e-books.

Marco Croella: Ciao! Esta não é uma preocupação somente dos brasileiros, mas também dos editores italianos e americanos. O problema é a proliferação de formatos diferentes e incompatíveis entre eles que dificultam a leitura dos livros em aparelhos também diferentes. Além disso, os editores se preocupam com o risco de investir em um formato hoje, que amanhã poderá ser substituído por outros.

Para resolver estes problemas, praticamente TODA a indústria editorial americana se uniu para definir um padrão comum, aberto e não proprietário que é o ePub.

Simplíssimo: Alguns afirmam que os formatos estão aumentando e que na realidade o ePub não representa um padrão.

Marco Croella: Olha, a própria Adobe, que criou o Pdf, investiu pesado no consórcio IDPF (que definiu o padrão ePub) e declarou que na editoria os padrões são dois: o PDF para a impressão e o ePub para textos destinados ao digital. A empresa criou um dos mais difusos leitores de ePub, o Adobe Digital Edition e está investindo na sua ferramenta de diagramação principal, o Indesign. Há poucos dias foi lançado o Indesign CS5 com muitas melhorias no sistema de exportação para o formato ePub.

A própria Apple escolheu o ePub como padrão para a sua loja no iPad, e a Amazon, que distribui o Kindle com o seu formato proprietário, está usando o ePub como base para conversão para o seu formato.

Simplíssimo: E neste setor o que a Simplicissimus Book Farm está fazendo?

Livro da Simplíssimo no Cool-er

Marco Croella: Nós também fazemos parte do consórcio IDPF e trabalhamos com o ePub, procurando gerar um produto de alta qualidade, com controle e testes em diferentes leitores de e-book. Além disso, estamos procurando dar a nossa contribuição para melhorar o padrão.

Simplíssimo: A propósito, uma das acusações feitas ao ePub é que este parece ter levado os livros aos primeiros tempos da web. Existem planos para melhorar este formato?

Marco Croella: Com um ePub bem feito já é possível fazer muitas coisas interessantes. De fato o problema não é tanto o formato em si quanto os aparelhos que leem este formato. Atualmente no consórcio IDPF estão estudando um modo de integrar melhor no ePub os elementos multimídias. Creio que em breve teremos novidades.

Simplíssimo: No Brasil muitos dos e-books são vendidos em PDF.

Marco Croella: Na Itália isso também acontece, mas muitos editores já estão começando a perceber que o barato sai caro!

Simplíssimo: Como assim?

Marco Croella: O motivo é simples: um texto em PDF nunca poderá ser otimizado para a enorme variedade de aparelhos que existem e possuem tela com medidas que vão desde 3,5″ dos smartphones aos 5-6″ dos leitores com tecnologia de papel eletrônico, aos 10″ dos tablets como o iPad e aos monitores de computador. O que acontece é que quem possui tela grande visualiza páginas grandíssimas e quem usa aparelhos com tela pequena tem que lutar com o zoom a cada página e isso deixa todos insatisfeitos! A alternativa é fazer 2 ou 3 PDF com dimensões diferentes para aperelhos diferentes, mas isto faz com que os custos aumentem muito (e também a confusão entre os consumidores).

Simplíssimo: Mas para quais tipos de livros o PDF ainda pode ser uma alternativa?

Marco Croella: O PDF ainda pode ser usado para livros ilustrados e complexos, onde a forma é parte integrante do conteúdo. Neste caso ter que usar o zoom é um preço a se pagar, mas para todos os outros tipos de livros, uma conversão ao ePub de qualidade dá resultados muito satisfatórios.

Simplíssimo: E a propósito do PDF feito bem, com links e índices?

Marco Croella: Bem, o Rich PDF, como chamamos, é um passo pra frente em respeito aos PDF usados como sobra da impressão, e deve ser feito nos casos que mencionei, de livros que contêm muitos elementos gráficos. Nós mesmos da Simplicissimus Book Farm, por um período, incentivamos este tipo de e-book, mas com a chegada dos leitores de e-book, abandonamos, pois, como já disse, os resultados não são bons.

Simplíssimo: Bem, talvez um dos problemas no Brasil seja isso, ou seja, não termos ainda aparelhos leitores de e-book e o iPad ainda não ter chegado. Para quem lê livros no computador, o PDF ainda vai bem.

Marco Croella: Sim, mas pelo que sei ainda este ano chegam novos modelos de leitores digitais no Brasil, inclusive o iPad. Você viu um PDF no iPad? Não tem sentido pois é preciso desfrutar a capacidade daquele aparelho. Por isso a Apple escolheu o ePub para seus livros! Creio que na medida em que os aparelhos de leitura com tecnologia de papel eletrônico chegarem ao Brasil os próprios editores vão perceber as vantagens do ePub.

Simplíssimo: Mas neste momento de transição, o que mais convém economicamente aos editores?

Marco Croella: Acho que a resposta é clara. Convém converter os livros em formato ePub, por causa da versatilidade, dos custos baixos e também porque é um formato que permite uma conversão rápida e econômica para outros formatos. Basta pensar que um livro em PDF requer muito trabalho para ser convertido em outros formatos, enquanto um livro em ePub é fácil e barato de converter, se necessário.

Simplíssimo: Marco, obrigado e nós da Simplíssimo esperamos você no Brasil, quem sabe ainda este ano.

Marco Croella: Grazie a voi!

No Salão internacional do Livro a Turim realizado nos dias 13-17 de maio tivemos a oportunidade de conversarmos com Marco Croella, chefe da divisão de serviços editoriais da Simplicissimus Book Farm, nossa parceira na Itália. É ele o responsavel pela conversão dos livros em ePub e pela plataforma de distribuição Stealth.

Transcrevemos aqui uma parte da entrevista concedida ao nosso blog em exclusiva onde procuramos aprofondar algumas tematicas técnicas.

Simplíssimo: Marco, gostariamos de conversar com você sobre um problema específico do mercado de livros digitais e que preocupa os editores brasileiros: o formato para a publicação dos e-books

Marco Croella: Ciao! Esta não é uma preocupação somente dos brasileiros, mas também dos editores italianos e americanos. O problema é a proliferação de formatos diferentes e incompatíveis entre eles que dificultam a leitura dos livros em aparelhos diferentes. Além disso os editores se preocupam com o risco de investir em um formato hoje que amanha serà mudado ou susbtituido por outros.

Para resolver estes problemas, praticamente TODA a industria editorial americana se coalizou para definir um padrão comum, aberto e não proprietário che é o ePub.

Simplíssimo: Alguns afirmam que os formatos estão aumentando e que na realidade o ePub não representa um padrão.

Marco Croella: Olha, a propria Adobe, que criou o Pdf, investiu pesado no consórcio IDPF (che definiu o padrão ePub) e declarou che na editoria os padrões são dois: o Pdf para a impressão e o ePub para textos destinados ao digital. A empresa criou um dos mais difusos leitores de ePub, o Adobe Digital Edition e está investindo na sua ferramenta de diagramção principal, o Indesign. Nestes dias foi lançado o Indesign CS5 com muitos melhorias no sistema de exportação para o formato ePub.

Além disso a própria Apple escolheu o ePub como padrão para a sua loja no iPad, e a Amazon que distribui o kindle com o seu formato proprietário está usando o ePub como base para conversão para o seu formato.

Simplíssimo: E neste setor o que a Simplicissimus Book Farm está fazendo?

Marco Croella: Nós também fazemos parte do consórcio IDPF e trabalhamos com o ePub procurando gerar um produto de alta qualidade, com controle e testes em diferentes leitores de e-book. Além disso estamos procurando dar a nossa contribuição para melhorar o padrão.

Simplíssimo: A propósito, uma das acusas feitas ao ePub é que parece ter levado os livros aos primeiros tempos da web. Existem planos para melhorar este formato?

Marco Croella: Com um ePub bem feito é já possivel fazer muitas coisas interessantes. De fato o problema não é tanto o formato em si quanto os aparelhos que leem este formato. Atualmente no consorcio IDPF estão estudando um modo de integrar melhor no ePub os elementos multimediais. Creio que em breve teremos novidades.

Simplíssimo: No Brasil muitos dos e-books são vendidos em PDF.
Marco Croella: Na itália isso também acontece, mas muitos editores já estão começando a perceber que o barato sai caro!

Simplíssimo: Como assim?
Marco Croella: O motivo é simples: um texto em PDF nunca poderá ser otimizado para a enorme variedade de aparelhos que existem e possuem tela com medidas que vão desde 3,5″ dos smartphones aos 5-6 dos leitores com tecnologia de papel eletronico, aos 10″ dos tablets como o iPad e aos monitores de computador. O que acontece é que quem possui tela grande visualiza páginas grandissimas e quem usa aparelhos com tela pequena tem que lutar com o zoom a cada página e isso deixa todos insatisfeitos! A alternativa é fazer 2 ou 3 PDF com dimensões diferentes para aperelhos diferentes, mas isto faz com que os custos aumentem muito.

Simplíssimo: Mas para quais tipos de livros o PDF pode ainda ser uma alternativa?
Marco Croella: O PDF ainda pode ser usado para livros ilustrados e complexos, onde a forma é parte integrante do conteúdo. Neste caso ter que usar o zoom é um preço a se pagar, mas para todos os outros tipos de livros uma conversão à um ePub de qualidade dá resultados muito satisfatórios.

Simplíssimo: : E o PDF feito bem, com links e indices?
Marco Croella: Bem, o Rich PDF, como chamamos, é um passo pra frente respeito aos PDF usados como sobra da impressão, e deve ser feito nos casos que mencionei de livros que contém muitos elementos gráficos. Nós da Simplicissimus Book Farm por um período incentivamos este tipo de e-book, mas com a chegada dos leitores de e-book abandonamos, pois como já disse os resultados não são bons.


Simplíssimo: Bem, talvez um dos problemas no Brasil seja isso, ou seja não temos ainda aparelhos leitores de e-book, e o iPad ainda não chegou e para quem lê livros no computador o PDF ainda vai bem.
Marco Croella: Sim, mas pelo que sei ainda este ano chegam novos modelos de leitores digitais no Brasil, inclusive o iPad. Você viu um PDF no iPad? Não tem sentido pois é preciso desfrutar a capacidade daquele aparelho. Por isso a Apple escolheu o ePub para seus livros! Creio que na medida que os aparelhos de leitura com tecnologia de papel eletrônico chegarem ao Brasil os próprios editores vão perceber as vantagens do ePub.

Simplíssimo: Mas neste momento de transição, o que mais convém economicamente aos editores?
Marco Croella: Acho que a resposta é clara. Convém converter os livros em formato ePub, por causa da versatilidade, dos custos baixos e também porque é um formato que permite uma conversão rápida e economica para outros formatos. Basta pensar que um livro em PDF requer muito trabalho para ser convertido em outros formatos, enquanto um livro em ePub é fácil e barato de converter, se necessário.

Simplíssimo: Marco, obrigado e nós da Simplíssimo esperamos você no Brasil, quem sabe ainda este ano.
Marco Croella: Um grazie a vocês.

 

  1. Ótima entrevista. Realmente a “culpa” pelas dificuldades atuais com o ePub é mais dos softwares dos leitores do que do formato em si, embora este ainda tenha muito a melhorar. Mas só o fato de ser um formato aberto, que segue tecnologias padrão da web, já é o suficiente para torná-lo uma ótima escolha sobre o PDF. Com o grau de desenvolvimento e controle que a própria web alcançou hoje, não deve demorar muito para que o epub se desenvolva.

  2. Tudo isso é muito legal, mas não se falou da questão segurança, e é com isso que os editores brasileiros estão preocupados. Agora inventaram o tal DRM Social (Rs) que na verdade não protege nada. O formato ePub ainda é muito ineficiente, na verdade está havendo uma grande especulação e ninguém sabe o caminho que será seguido.
    Sabemos que a cultura do brasileiro é diferente, a maioria reclama de pagar R$ 80,00 por um livro, imagina ter que pagar para ter um e-reader aqui no Brasil, e muitos deles são uma porcaria.
    Outra, pelo preço de um e-reader aqui no Brasil eu compro um notebook que oferece muito mais. O mercado está para os computadores.
    Qual a porcentagem que esses e-reader representam aqui no Brasil? Será que vale a pena as editoras investirem nisso agora?
    Minha opinião, fazer uma leitura de um romance nesses aparelhos até vai, mas para trabalhar com obras técnicas o dia inteiro, ainda é o computador.

  3. Interessante é essa materia que está no site da simplíssimo. Leiam: 68% dos leitores usam PC’s para ler e-books nos EUA. Imagine no Brasil… 90%? Eu acho que aqui no Brasil deve ser uns 99%. Então pq se preocupar com um mercado insignificante ainda. Acho que atualmente os editores devem pensar nos 90% que utilizam os computadores.

  4. Oi Rodrigo

    Obrigado pelo seu comentário.
    A nossa intenção é essa mesma, provocar debates para tentarmos juntos, (leitores, editores, autores e livrarias) acharmos uma estrada que seja a mais eficiente e segura para a editoria brasileira.
    Não foi falado sobre segurança porque não era o tema da entrevista. Mas em outros posts falamos sobre isso também.
    O Social DRM foi inventado faz tempo e grandes empresas como a Apple o usam para as músicas vendidas pelo iTunes, isto me leva a pensar que não seja uma opção tão ruim assim. Mas existe também o Adobe DRM. A nossa escolha como empresa é deixar que seja o editor a escolher o que acha melhor.
    Mas, entre nòs… nunca existirá um sistema que “proteja” 100%. Qualquer sistema que inventarem nos próximos 100 anos vai existir sempre alguem capaz de furar o esquema. Mas isso não deve freiar o mercado editorial. Todo mundo sabe que a própria casa pode ser assaltada, mas isso não nos impede de sairmos. 🙂
    Bem, no Brasil, os ereaders ainda não chegaram e portanto é dificil ter uma idéia de quanto realmente se venderá. Ainda este ano com certeza chegarão aparelhos bons com tecnologia de papel eletrônico. Creio che serão estes aparelhos a fazerem a diferença no mundo dos e-books.
    Justa a pergunta: mas se são poucos, porque os editores devem se preocupar com um mercado ainda pequeno?
    Simples, por uma questão econômica. Imagine só se daqui um ano o mercado de leitores digitais explode (porque o preço caiu e a qualidade melhorou). Um editor que investiu só no PDF terá que investir de novo! Enquanto investindo agora no ePub (que pode ser lido muito bem no computador) não terá que investir de novo.
    Certo, o ePub tem que melhorar ainda, mas isso com certeza irá acontecer em breve.
    Mas estou contente pela discussão que isso cria. O importante é conversarmos sobre isso e aprofundarmos os problemas.
    Continuem nos seguindo! Tem muita novidade pela frente!

  5. Por nada, eu que agradeço a oportunidade de debater um tema tão importante no mundo dos negócios. Sei que não era o tema em questão, mas sempre é bom reforçar sobre a proteção (DRM), pois muitos leigos não sabem disso, acham que a coisa é simples. Não acho que é uma coisa ruim o DRM, mas é bem mais interessante para a própria editora poder ter seu próprio DRM e a sua própria plataforma do que ficar usando o PDF que é bem mais visado. O Adobe DRM foi quebrado em menos de 1 hora.
    Vejo que o PDF e o ePub são apenas um único arquivo, tem como melhorar isso, já vi editoras que utilizam coisas melhores e tem DRM próprio. Realmente não tem sistema que proteja 100%, mas sei que tem sistema que dificulta mais e é menos visado do que esse Adobe PDF.
    Não acho que irá freiar o mercado editorial, ao contrário, acho que irá aquecer, pois só se fala nisso nesses últimos 6 meses. Com certeza, qualquer casa pode ser assaltada, mas se pudermos dificultar seria bem melhor, ainda mais num pais que está em desenvolvimento.
    Sobre os e-readers acho cedo falarmos alguma coisa, mas acho que vai acontecer igual o que aconteceu com os MP3 só que um pouco pior. Só ficarão os realmentes bons, as outras porcarias sumirão do mercado (que é a maioria). E vamos falar, pra trabalhar nisso não é uma boa ideia, ler um romance durante uma viagem até vai.
    Eu acho que as editoras não devem ficar investindo no PDF, acho que as editoras devem procurar outras alternativas do que esse PDF que é facilmente quebrado. Mas se o ePub não pegar? Na folha de SP saiu um artigo falando que as editoras estão pensando em voltar ao PDF pois o ePub quebra muito a formatação e dá mais trabalho ainda. Minha opinião: Tanto PDF como o ePub eu acho viável atualmente.

  6. Oi Rodrigo
    Pessoalmente não acho que o PDF e o ePub sejam inviáveis. Melhor, acho que o ePub por enquanto seja o mais viável. Li o artigo da Folha sim. O problema que era evidenciado era ligado a uma conversão feita mal, o que tornava realmente horrivel os livros. Posso garantir que em um ePub bem feito os problemas indicados são muito menores.
    Explico brevemente porque acho o ePub o caminho mais viável:
    O ePub é composto por padrões já consolidados no mundo da web, o XHTML e o CSS. São tecnologias já existentes e em continua evolução. Não é dificil encontrar pessoas especializadas e portanto não é necessário grandes investimentos em formação de pessoal que saibam produzir bons ePubs.
    E’ um padrão aberto. Discordo no fato que cada editor deve ter o próprio sistema, pois isso criaria um caos. Um padrão aberto permite o uso por parte de todos sem limites imposto por ninguém.
    Assim como a web cresceu, o mesmo já está acontecendo com o ePub impulsionado, por grandes editores e criadores de sotware, como a Adobe ou a própria Apple usa no seu iPad. Creio que em breve o HTML5 será inserido no padrão ePub.
    Além disso, o ePub sendo um misto de XML, e HTML é facil de converter em outros formatos que porventuram vierem a serem criados.
    A maioria dos aparelhos hoje em circulação e também em projetação usam o ePub, e cito somente alguns: Nook, da Barnes & Noble (que vende livros em ePub), o Sony (nos diferentes modelos), Cybook Opus e Orizon, os aparelhos da Samsung, Cool-er, Bebook, Harlin, eSlick, o tão famoso iPad, computadores de todo gênero, iPhone e smartphones com Android… nesta lista não está o Kindle, mas não sei por quanto tempo pois a Amazon comprou o Stanza, um programa para o iPhone que lê ePub….
    Enfim, creio que este formato é ,neste momento, a melhor alternativa e a mais econômica para um editor. O importante é ter um produto feito bem, de qualidade e prossifional, mas isso vale para qualquer formato, até mesmo para o livro impresso.
    Bem, sobre o DRM não digo nada aqui pois é um argumento muito complexo. Mas teremos outras ocasiões para conversarmos sobre isso!
    De novo obrigado por estimular a discussão!

  7. Pingback: PDF o ePub? Marco Croella intervistato da Simplìssimo « Simplicissimus Book Farm

  8. A entrevista ficou muito legal, pessoal, parabéns! Eu particularmente estou muito empolgado com HTML5 e ePub, vejo essa coisa toda convergindo e a diferença entre livros, anotações e páginas web não sendo mais do que seu conteúdo, com a mesma estrutura. Andei resenhando um smartphone com Android e praticamente só é possível ler ePub nele nos bons aplicativos, o que não é exatamente bom visto que ainda existem outras opções, mas indica a padronização fazendo-se valer. E o fato do iPad trabalhar em cima do ePub deixa bem claro o caminho que estamos trilhando. Agora cabe a vocês convencerem os editores brasileiros!

    Achei muito boa a ponderação entre PDF e ePub feita por um especialista que respira isso, como o Marco, e estou incluindo esse post na listagem com Tudo Sobre o Ebook.

    Grande abraço!
    Be Szpilman

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