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A EDUCAÇÃO NO EMÍLIO DE ROUSSEAU
O aporte principal da abordagem da obra de Rousseau, o Emílio, parte do princípio de que a educação não é uma segunda natureza e muito menos deva-se promover o processo de “desnaturalização” da criança. Rousseau afirma que a educação não é criadora, ou uma “segunda natureza” no indivíduo como apontam, por exemplo, Helvécio e J. Locke. A educação é compreendida como advento do próprio processo de amadurecimento, ou seja, ela é “uma continuação da própria natureza em todos os desvios possíveis e imagináveis”. Deste modo, o conceito de educação não é subentendido como introjeção de conhecimento e valores, mas de desvendamento. Trata-se do auge do sapere aude, ou seja, da racionalidade iluminista que prevê o triunfo das categorias intelectuais sobre as sensíveis.
Rodrigo dos Santos é natural de Taubaté – SP, no Vale do Paraíba, “cidade de Monteiro Lobato e capital nacional da Literatura Infantil”. Tem 44 anos, é casado e é professor de Ensino Básico na SEE-SP na Escola de tempo integral EE Dr. João Pedro Cardoso, na cidade de Pindamonhangaba. É doutorando em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde obteve o título de Mestre em 2016 com a pesquisa que se tornou este livro que é lançado pela Editora Casa e Cultura de Taubaté – SP. No doutoramento, a sua pesquisa se concentra na recepção da “Fortuna crítica de Maquiavel no Brasil”. Possui ainda licenciatura em Filosofia, Pedagogia e Geografia. É especialista em Sagrada Escritura e bacharel em Filosofia e Teologia. É pesquisador nos Núcleos de Pesquisas: (*) Renascimento: Ética, Política e Religião (PUC-SP); (*) e FALSAFA/PUC-SP sobre leitura e tradução de textos medievais (cristãos, árabes e judaicos), (*) Estuda o pensamento de J. Lacan e S. Freud. É membro do CEBI (estudo e divulgação da leitura popular da Bíblia) e instrutor e professor do grupo MéthÓDOS (formação continuada bíblica e litúrgica para músicos do Brasil). Tem alguns artigos publicados nas temáticas – Renascimento (Maquiavel) e Medievalismo (Sto. Tomás de Aquino), publicados por Revistas de caráter filosófico e teológico. Pela Universidade de Taubaté, onde trabalhou por 10 anos publicou: (1) Filosofia Política I e II, (2) História da Filosofia II – Idade Média, (3) Lógica I (Clássica e formal), (4) Gestão II (Filosofia e Sociologia) e (5) Sociologia Política.