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ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
Poucos sabem que Alice nos País das Maravilhas teve uma origem inusitada! A 4 de julho de 1862, durante um passeio de barco pelo rio Tâmisa, Charles Lutwidge Dodgson (Lewis Carroll), que então tinha 30 anos, na companhia do seu amigo Robinson Duckworth, conta uma história de improviso para entreter as três irmãs Liddell (Loriny Charlotte de 13 anos, Alice Pleasance Liddell de 10 anos, e Edith Mary, mais nova de 8 anos). Eram filhas de Henry George Liddell, o vice-chanceler da Universidade de Oxford e decano da Christ Church, bem como diretor da escola de Westminster. O passeio começou em Folly Bridge, perto de Oxford e terminou na aldeia de Godstow. Dando inicio ao conto de fadas das aventuras subterrâneas de Alice, em que a maior parte das aventuras foram baseadas e influenciadas em pessoas, situações e edifícios de Oxford e da Christ Church, onde por exemplo, o Buraco do Coelho (Rabbit Hole) simbolizava as escadas na parte de trás do salão principal na Christ Church. Acredita-se que uma escultura de um grifo e de um coelho presente na Catedral de Ripon, onde o pai de Carroll foi um membro, forneceu também inspiração para o conto.
Essa história imprevista deu origem, a 26 de novembro de 1864, ao manuscrito de Alice Debaixo da Terra (título original Alice’s Adventures Under Ground) com a finalidade de oferecer à Alice Pleasance Liddell a história transcrita para o papel.
Mais tarde, influenciado tanto pelos seus amigos como pelo seu mentor George MacDonald (também escritor de literatura infantil), decidiu publicar o livro e mudou a versão original, aumentando de 18 mil palavras para 35 mil, acrescentando notavelmente as cenas do Gato de Cheshire e do Chapeleiro Louco (ou Chapeleiro Maluco).
As Aventuras de Alice no País das Maravilhas, frequentemente abreviado para Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) é a obra infantil mais conhecida de Charles Lutwidge Dodgson, publicada a 4 de julho de 1865 sob o pseudônimo de Lewis Carroll. É uma das obras mais célebres do gênero literário nonsense.
Esta versão de Monteiro Lobato não é uma simples tradução do original, mas uma releitura do clássico, com situações acrescentadas e partes retiradas que não faziam sentido para o leitor brasileiro. A adaptação de Lobato é considerada uma deliciosa releitura do livro, endossada por Narizinho e Emília. Desejamos uma ótima e proveitosa leitura!