Quem está ficando para trás na revolução do eBook?

27/08/2012
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A revolução do eBook está a todo vapor mas tem gente que ainda não conseguiu tomar parte disso. Produtores de livros de fotografias, de culinária ou de ilustração, por exemplo, estão tendo uma grande dificuldade em lidar com as “novidades” impostas pelos livros no formato digital e vêem, ao mesmo tempo, editoras que vendem exclusivamente livros “convencionais”, isto é, apenas com texto, venderem gigabytes de eBooks.

Segundo matéria publicada pela Forbes, a editora londrina Quarto Group, especializada em livros de ilustração, fez US$ 1,6 milhão no primeiro semestre de 2012 com livros digitais – apenas 2,2% de toda a sua receita neste período. Por outro lado, a Simon & Schuster teve 21% de sua receita com eBooks no mesmo período.

Há quem ache que editoras baseadas neste tipo de conteúdo estão um pouco atrás, mas que em breve “pegam o jeito” da coisa. Porém, analistas como Mark Shatzkin acreditam que editoras de livros de ilustração podem nunca fazer parte significante do mercado de eBooks. O fator mais importante para este atraso está na adaptação dos livros com grande quantidade de figuras, fotos e imagens aos vários formatos de eBooks e tipos de eReaders. Enquanto isso, livros de ficção como 50 Tons de Cinza e Jogos Vorazes continuam vendendo muito bem, obrigado.

Para mais detalhes, veja a matéria publicada pela Forbes

 

  1. Sem dúvidas a grande quantidade de eReaders e a gritante diferença entre eles atrapalham e muito a padronização de ebooks com imagens. Entretanto somos uma editora focada em ebook ilustrado (voltado ao público infanto-juvenil) a Editora LivroseBooks. E conseguimos transpor as dificuldades de publicar livros digitais com imagens e com qualidade. E estamos focando também na popularização desses ebooks, cobrando preços modestos por trabalhos com qualidade (tanto nos textos quanto nas ilutrações). Vale a pena conferir.

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