Futurologia é uma ‘filosofia’ bem steampunk. No final do século 19, os folhetins publicavam gravuras ilustrando trânsito aéreo (um caos de zepelins e balões), casas suspensas e outras bizarrices inimagináveis. Nem Júlio Verne, famoso por algumas previsões certeiras, conseguiu inventar uma descrição factível da cidade-luz cem anos após sua geração. Mas será que é possível prever o futuro dos eBooks?
Para o cronista James Warner, da bem-humorada editora Timothy McSweeney, sim, é possível. Com os pressupostos filosóficos de que dispomos atualmente (como a ‘modernidade líquida’, de Zigmunt Bauman) e o volume de informações infinitamente superior ao da Era Vitoriana, pode-se [leia mais]