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Venda de tablets deve crescer 70% em 2013

08/04/2013
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>>> De acordo com o Gartner, setor de PCs e notebooks deve apresentar recuo, compensado pelo aumento nas vendas de ultrabooks <<<

Um estudo divulgado na última semana pelo Gartner, grupo de pesquisas em tecnologia e mercado, revelou que as vendas globais de tablets irão apresentar um crescimento de 69,8% até o final de 2013. Em números absolutos, a projeção aponta para um total de 197 milhões de unidades comercializadas. Em 2012 foram 116 milhões.

Em contrapartida, o segmento de PCs e notebooks deve continuar recuando lentamente. Este ano, deverá haver uma queda de 7,6% nas vendas desses aparelhos, para um total de 315,2 milhões. Mas outro segmento que irá compensar essa queda é o de ultrabooks – espécie de híbrido entre tablet e notebook com configurações de ponta. O total de vendas deve subir de 9,8 milhões em 2012 para 23,5 milhões este ano.

De acordo com a análise do instituto, essa tendência não é temporária: o comportamento do consumidor em relação aos tablets está mudando e influenciando diretamente a redução nas vendas de computadores de mesa e notebooks, tendência que se apresenta desde 2010. E isso não é exclusividade dos mercados desenvolvidos: consumidores de países como o Brasil irão cada vez mais escolher o tablet como o dispositivo primário.

Os smartphones não ficam para trás. As vendas de celulares em geral devem atingir o montante de 1,87 bilhão de aparelhos; destes, 1 bilhão serão smartphones, um aumento de 7,4% em relação a 2012. É importante observar que muitos usuários não adotam o tablet de forma exclusiva: a maioria já usa um smartphone ou computador para desempenhar as atividades cotidianas.

Essa tendência deve influenciar diretamente o mercado de conteúdos digitais, inclusive eBooks. Na verdade, confirma que o futuro do mercado de livros digitais está nos dispositivos móveis.

Com informações do Valor

 

  1. Se confirmadas as expectativas dos fabricantes (quedas nas vendas do PCs e notebook e aumento dos Tablets), é muito possível que os ebooks ganhem destaque com essa mudança de comportamento. Acredito que a portabilidade e fácil manuseio do dispositivo leitor é fator essencial para o sucesso das editoras e jornais que desejam apostar no mercado digital. Algumas coisas são curiosas e pessoais: em casa, eu uso um desktop porque meu teclado é wireless e eu posiciono o monitor de forma a obter o melhor conforto para a coluna, mas meus livros prediletos, quando não são no formato papel, são lidos exclusivamente no meu e-reader. Será que as editoras não vingaram porque os leitores, homens e mulheres que gostam de textos, são uma minoria? Será que as pessoas não lêem nas horas vagas porque gostam mesmo é de outras coisas, redes sociais e video games? Como anda o hábito da leitura entre os brasileiros?

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