Enquanto três das cinco editoras processadas pelo governo norte-americano já fecharam acordos quanto ao caso do preço fixo, Penguin e Macmillan preparam sua defesa para o tribunal. E a Apple tenta de todas as maneiras provar que tudo não passa de um engano.
A bola da vez é um relatório de 31 páginas a respeito dos procedimentos utilizados pelo Departamento de Justiça dos EUA. O relatório da Apple é sobre o que podemos esperar da corporação – insiste que a Amazon é a monopolista, que a Apple negociou os acordos com as editoras separada e individualmente, e que, além disso, os preços de agência não prejudicaram os consumidores.
O modelo de agência também não teria nada a ver com a Amazon: “A Apple não estava a par das motivações da Amazon quando adotou o modelo de agência, mas permitiu a entrada e a introdução de uma nova concorrência. Foi tudo o que a Apple fez, e isso não pode ser uma violação das leis antitruste.”
Não creio que adiante em muita coisa ficar enviando relatórios e apresentações à corte. Não há provas irrefutáveis de que a Apple realmente armou todo o esquema, mas também não há nada que prove que ela esteja fora disso, e que seja inocente.
Com informações do TeleRead.
Esse papo de monopólio e truste… ai ai. Na verdade, ele oculta apenas o intervencionismo estatal em setores onde o livre mercado e a livre concorrência naturalmente resolveriam a questão. Para entender o problema, há um excelente artigo no Instituto Mises: A nova lei antitruste brasileira: uma agressão à livre concorrência. A verdade é que nenhum consumidor se vê prejudicado por menores preços… Alguém reclamou da Amazon? Apenas as demais empresas. E, como afirma o autor do artigo supracitado:
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