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O artigo de Philip Jones no site FutureBook fala sobre os receios das editoras e outros varejistas a respeito da Amazon, além de explicar porque ela vende muito. Confira alguns trechos:
Durante a semana passada falei com muitas pessoas em torno do negócio do livro, e ninguém tem uma boa palavra a dizer sobre a Amazon, embora alguns admitam que como negócio ela é inigualável. Ela não quer apenas comer o nosso almoço, em teoria, ele também quer cozinhá-lo e entregá-lo para nós muito quente por um custo que é menor do que seria se nós o fizéssemos nós mesmos.
Como qualquer negócio Amazon terá de enfrentar ciclos econômicos, seus acionistas irão crescer infelizes e, inevitavelmente, até mesmo os reguladores vão se interessar. Mais importante, a Amazon não tem uma fórmula secreta para o sucesso: é simplesmente muito boa no que faz e é incrivelmente conduzida a continuar a fazr cada vez melhor. Se as empresas querem bater Amazon fora deste curso inexorável, então elas simplesmente têm que melhorar a forma como vão competir com ela.
Pós-Conferência FutureBook a conversa agora é sobre o que 2012 trará: a minha opinião pessoal é que será o ano em que a Amazon vai perceber que não está sozinha neste jogo. Tanto a Barnes & Noble como a Kobo estão lutando, o Google não vai sentar-se sobre as linhas laterais para sempre, enquanto o Facebook ainda pode fazer um movimento. No Reino Unido, tanto a Waterstone como a Gardners (com o seu Hive) terão de decidir em que nível eles irão participar.
