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Saiu ontem no PublishNews uma coluna da Cindy Leopoldo, em que ela resume a convivência do digital com o impresso dentro das editoras. Um trecho:
[…] o trabalho atual tem sido fazer os dois formatos. E isso força as editoras a criar novos cargos e a treinar pessoal exclusivamente para a criação de produtos que ainda não vendem o suficiente para pagar tudo isso.Sei que a ideia comum é a de que é só pegar o arquivo final do impresso e colocá-lo para vender como e-book. Pode ser que existam editoras que trabalhem assim, mas no geral há o que chamamos de “conversão”. Eu achava que essa conversão era mais fácil que a criação do zero de um e-book, mas não é. Atualmente, vejo que é mais difícil converter, por exemplo, um livro impresso para ePub do que começar um sem modelo impresso. Isso acontece porque o impresso cria expectativas irreais de diagramação, e como exemplos dolorosos posso citar que imagens e fontes não raramente têm que ser integralmente trocadas. E, sério, isso assusta. (Quando você troca todas as imagens por um formato que você sabe que ficará perfeitamente legível, mas esse formato é tão pesado que cada página com imagem demora mais de dez segundos para passar, isso assusta demais! Mas, ok, esses são terrores muito pessoais…)
Para ver o texto completo, acesse a coluna no PublishNews: Por que só se fala em e-books?.