Aumentar as opções para alcançar os leitores deve ser prioridade dos editores – artigo

30/03/2010
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Esse título resume a situação dos editores, diante do “futuro digital” que torna-se  cada vez mais presente em seus negócios. Quem traçou esse diagnóstico foi Juergen Boos, diretor da Feira do Livro de Frankfurt, na noite de abertura do I Congresso do Livro Digital, que está acontecendo no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.

Boos resumiu, em 40 minutos, quais as melhores estratégias para os editores aderirem e aproveitarem a transformação digital a seu favor.

1) Ampliar as opções dos leitores. Seguir oferecendo o livro impresso, abrindo a porta para os e-books;

2) Apostar em conteúdos flexíveis, que possam originar diferentes produtos. No caso do livro, utilizar um sistema que permita ao livro ser transformado com facilidade, para ser lido em diversos aparelhos e plataformas – exatamente o que a Simplíssimo está oferecendo aos editores, através da plataforma Stealth.

3) Valorizar a interação com os leitores. Utilizar Twitter e Facebook, as redes que mais crescem no Brasil hoje, para promover um relacionamento autêntico com os consumidores. Tirar proveito da mobilização dos leitores quando eles são apaixonados por uma obra, para ações de marketing baseadas em conteúdos produzidos (textos, vídeos, etc.) pelos próprios leitores.

4) Experimentar, no sentido prático, ou seja, o editor brasileiro deve publicar e-books para conhecer e aprender o funcionamento do novo mercado, desenvolver suas estratégias e explorar o novo filão. Assim como o livro se torna algo flexível, o editor deve acompanhar esse ritmo.

5) O livro não deve mais ser tratado como um objeto estanque, fixo. O conteúdo deve ser flexível, assim como suas consequências – exemplo: muitos leitores podem produzir novos conteúdos, que se disseminam na rede e criam uma onda que remete novamente para a obra.

Michael Smith (IDPF) e Eduardo Melo (Simplíssimo)

Além da palestra de Juergen Boos, também tive o prazer de conversar com Michael Smith, diretor-executivo do IDPF (International Digital Publishing Forum), a entidade internacional que organiza e mantém o padrão de e-books ePub. Nesta terça-feira, Michael fará uma fala centrada nos desafios que aguardam os editores brasileiros, já que aqui a jornada dos e-books recém está começando. Conforme pude apurar com ele, há novidades muito promissoras sendo preparadas no IDPF, que irão expandir o uso e a funcionalidade do padrão ePub para outras estruturas de conteúdo, além dos livros.

A segunda-feira foi ótima. Terça-feira promete. Os editores brasileiros estão tendo a oportunidade de conhecer muitos dos principais atores do mercado internacional.

 

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  1. MTB, mas eu queria algo mais completo, se desse poderia por posts com mais informações sobre o congresso e mais novidaDES

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