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Autores: Escolhendo o preço do seu ebook

24/09/2013
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O preço é um aspecto fundamental quando o assunto é auto-publicação. Para os autores, é uma preocupação permanente, às vezes bem mais díficil que escrever o próprio livro.

Antes da revolução trazida pela publicação independente de ebooks, esta questão do preço não incomodava muito os autores – ou as editoras cuidavam desta parte, ou os custos de publicação/edição já colocavam o preço mínimo em um patamar padrão. Os autores-empreendedores, que não só publicam, como também decidem a vida do seu livro, estão se apoiando nas experiências pessoais, nos poucos dados que circulam sobre a questão do preço, e nas discussões ocasionais que envolvem o assunto.

A autora Lindsay Buroker (EUA) discute o processo de definição do preço do ebook, comentando que a sua preocupação é não afastar os leitores, por conta de um preço excessivamente alto (ou baixo):

Você deve colocar um preço baixo (grátis ou por R$ 1,99) para mais pessoas darem uma chance à sua obra (e talvez sentirem-se dispostas a pagar mais pelos ebooks subsequentes de uma série)? Ou você deve colocar um preço maior, talvez tanto quanto o de uma publicação tradicional, para as pessoas pensarem que a sua obra é de melhor qualidade? Ou talvez, você deva tentar algo na média, como R$5,99 (…) e que ainda é um bom negócio para o leitor?

Perguntas comuns a todos os autores, para as quais não há uma resposta definitiva. Oferecendo os ebooks gratuitamente, a autora vê seu ebook vender mais nas livrarias, mas rendendo pouco ou nenhum dinheiro. Embora a atenção pela obra seja sempre apreciada, e possa render vendas futuras.

A autora chegou à seguinte conclusão: vai começar vendendo o ebook bem barato (o equivalente em reais a R$ 1,99) nos primeiros dias. Neste período, irá divulgar “para todo mundo” para que um bom número de pessoas compre o livro, em um curto espaço de tempo – uma estratégia para aparecer nos rankings de mais vendidos das lojas. Depois dos primeiros dias, ela passará o preço do livro para R$ 7,99 – nem muito barato, nem caro.

Nesta questão de preço, também vale o bom-senso. O fato de ser um autor desconhecido, estreante, etc, nunca facilitou a vida de ninguém. Colocar um preço alto, em um país como o Brasil (onde 10 em 10 leitores se queixam que os livros são muito caros) colocaria um obstáculo adicional para a conquista do leitor. Colocar o preço baixo demais, não necessariamente garante mais atenção, e tem a desvantagem de trazer pouco rendimento… a saída, portanto, precisa ser “aristotélica”: colocar o preço no meio-termo, como fez a autora.

 

Publique seu livro (ebook ou impresso) com prazos de entrega ágeis, qualidade técnica superior e condições de pagamento facilitadas.

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  1. Ola,
    Estou realizando a tradução de um livro japonês “Hagakure”. tem como eu vender esse ebook? e se sim, que providencias devo tomar para que possa estar legal diante do escritor, já que a primeira versão desse livro foi publicado em 1716?
    Obrigado pela atenção e bom trabalho

  2. Acho que na era do e-book não se deve pensar mais em autor conhecido/autor desconhecido. Não acredito que o leitor fique atento ao fato de um livro ser de alguém conhecido. O que importa é o assunto, o conteúdo. Imagino que este fator de “autor conhecido” fosse importante para as editoras que assim avaliavam se deveriam ou não investir em autores novos. Na autopublicação finalmente o autor está livre desta amarra. Outra questão sobre preço de livro, não dá para vender tão abaixo do preço do livro impresso. Aí sim pode fazer o leitor desconfiar do porque de uma diferença tão grande, afinal, o livro impresso, no meu caso autopublicado, tem custo alto. Se preciso vender um livro a R$ 30,00 impresso, pega muito mal vender o e-book dele por menos da metade do preço. Acho que vender à metade do valor do impresso, já é um desconto e tanto ao leitor.

  3. No final de outubro a aPperbook (plataforma para livros digitais) atenderá a BETT Latin America.

    Eu gostaria de saber se vocês da Revolução eBook, estarão atendendo a BETT para termos a oportunidade nos encontrar e trocar idéias.

    Obrigada,
    Marcia

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