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Comentários Sobre os Três Passos Para o Sucesso no Mercado Editorial Digital

03/05/2012
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Artigo por Claudio Soares da Obliq Press, publicado no Grupo de email do Revolução eBook, em complemento a esse outro artigo.

Sobre o artigo publicado no site Revolução eBook: concordo com Stella e Jason Allen, mas quero fazer alguns comentários partindo do ponto de vista de que estamos “navegando” por um mercado de tecnologia:

1) Parceiros certos importam: sem discussão: Além disso, é importante que alguns desses parceiros tenham forte base tecnológica. Parceiros eficientes importam, mas também importa uma boa metodologia. Sem uma boa metodologia, não se sabe onde está, nem para onde se vai. Aliás, o uso de uma metodologia, bem pensada, já indica, de certa forma, que sabemos para onde queremos ir. Isso é fundamental. Do contrário, estaremos fadados a viver o dilema do gato de Cheshire, aquele da Alice: “se não importa para onde você quer ir,  qualquer caminho vai servir”. A resposta, como sempre, está em nós, não na tecnologia.

2) Experimentação é o melhor jeito de aprender: Sem dúvida. Mas, podemos seguir algumas bases. Não precisamos “experimentar no escuro”. Titanicware é um exemplo. Estreamos esta semana. Em resumo, o projeto é uma produção editorial aberta na web, expondo processos, decisões, colaborações, etc. Seguimos bases e metodologias de desenvolvimento de software (RUP) e boas práticas do uso de mídias sociais. Além disso, buscamos embasamento teórico para as questões relativas à autopublicação e narrativas em mídias sociais. Outro ponto importante é a disciplina de Arquitetura de Informação. Titanicware é um livro (ou livros) com DNA da Web, não uma adaptação de livro impresso. Por isso, não temos DRM. Não nos interessa DRM. Queremos engajar o leitor. Discutiremos esses temas durante os 6 meses de projeto. Além disso, criamos um grupo de discussão para acompanhamento de tudo que for aparecendo no projeto. Para mais detalhes, por favor, se cadastrem em nosso site.

3) Autor educado é prioridade: eu, pessoalmente, diria que precisamos de autores-empreendedores. E, se possível, inovadores. Falta inovação nesse mercado. Em todos os sentidos. Da criação à distribuição. Precisamos “pensar fora da caixa”. O grande dilema do inovador é, talvez, quebrar a barreira dentro dele mesmo. Vejo isso com frequência aqui na lista. Somos todos pensadores e empreendedores de um novo mercado que se anuncia. Mas, muitos de nós ainda estão presos a velhos paradigmas que lá no fundo sabemos que já “perderam a validade”.

 

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