Há alguns meses atrás foi divulgada uma iniciativa da Livraria Cultura em parceria com a editora KBR para a aproximação dos leitores com o eBook. Algo simples que permite ao leitor ver o catálogo de eBooks nas lojas físicas. Claro que tudo começou em São Paulo e Rio de Janeiro, mas semana passada estava eu fazendo a “revista” periódica na Cultura do Bourbon Country e dei de cara com um atendente abastecendo as prateleiras de literatura nacional com as “capas” de vários eBooks.
Havia poucas editoras e como o tempo era curto não explorei outras prateleiras para ver o que havia lá exposto. Também não testei até que ponto a equipe está preparada para esclarecer dúvidas dos eventuais interessados, mas reconheço nisso um bom movimento para o futuro imediato do eBook em nossas terras.
Minha curiosidade maior, porém, é saber até que ponto esses movimentos, que ainda considero tímidos, mas no caso da Cultura têm sido contínuos (a revista impressa da rede sempre traz algum tipo de informação sobre eBooks) estão se convertendo em resultados de vendas e caso não estejam, como será a persistência para investir nesse nicho. Torço, naturalmente, por estatísticas crescentes, embora continue achando o preço, o DRM e a oferta ainda limitada de títulos como empecilhos importantes.