Quando um plano de negócios é bem feito, não tem erro: bons resultados virão. Essa mesma sentença vale para os eBooks. Na Cultura, por exemplo, 3% dos livros vendidos são digitais, número alcançado após a parceria com a Kobo. Já na Penguin, uma das maiores editoras do mundo, 17% da receita global é oriunda da venda de livros digitais, resultado expressivo contra os 12% de 2011.
Os dados foram divulgados pelo Grupo Pearson em um relatório com resultados financeiros preliminares de 2012. A receita global do conglomerado – que, além da Penguin, inclui o jornal Financial Times e outras empresas de educação – foi de US$ 9,2 bilhões, o que indica que o faturamento com eBooks não foi menos do que significativo. Já a receita geral teve crescimento de apenas 1%.
O relatório também informa a aquisição de 45% da Companhia das Letras no Brasil como parte da estratégia de expansão da Penguin. Mas o país onde as vendas de eBooks mais cresceram foi nos Estados Unidos: lá, os livros digitais contabilizaram 30% da receita da unidade local, contra 20% em 2012.
As vendas de aplicativos cresceram mais de 200%, com destaque para livros como “Anne Frank: The Diary of a Young Girl”, construídos e vendidos no formato de apps.
Todavia, a Penguin Books deixará de existir, depois que a transação envolvendo a Bertelsmann for concluída. As duas casas editoriais das companhias – Penguin e Random House – devem se tornar uma só, e a Pearson vai controlar 47% da nova empresa, enquanto a Bertelsmann irá deter os 53% restantes.
Com informações do GoodEreader