A Amazon mal começou a vender livros impressos no Brasil, semana passada, e as entidades do mercado editorial já correram para pedir uma série de medidas de proteção ao “seu” mercado. Segundo a Folha de SP, a entrada da Amazon no mercado de livros físicos do Brasil, aguardada por meses e enfim concretizada na última quinta, inspirou uma carta que entidades do mercado editorial pretendem entregar aos candidatos à Presidência. A iniciativa reúne os principais grupos do setor, como a CBL (Câmara Brasileira do Livro), o Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), a Libre (Liga Brasileira de Editoras), e a ANL (Associação Nacional de Livrarias).
A carta apresenta propostas de regulamentação do mercado, de incentivo aos pequenos livreiros e à distribuição de livros no país. Alguns pontos, porém, não são consenso entre as entidades, o que pode atrasar a elaboração da carta.
O principal deles é a adoção da lei de preço fixo para livros inéditos durante um certo período, similar ao que já ocorre na França, por exemplo.
Na estreia no Brasil no mercado impresso, a Amazon oferece 150 mil títulos em português, frete grátis para compras acima de R$ 69 e até 40% de desconto em alguns títulos.
“Isso é uma prática canibalista, para arrasar o mercado. Por isso é importante a regulamentação, o preço fixo. Toda a cadeia precisa de um equilíbrio”, diz Ednilson Xavier, presidente da ANL.
Confira o texto completo na Folha de S.Paulo.