O mercado nacional de livros digitais está ganhando forma com a chegada de players internacionais. Na última quinta-feira (13), a Livraria Cultura confirmou publicamente a parceria com a Kobo (antecipada alguns dias atrás) para a comercialização de leitores digitais da marca no Brasil.
De acordo com Sérgio Herz, presidente da Cultura, inicialmente serão vendidos no Brasil três modelos de eReaders e um tablet da Kobo com o sistema operacional Android. Os preços, promete, serão competitivos em relação à família Kindle, da Amazon – certamente mais baratos do que os modelos importados.
Gerar receita com a venda dos aparelhos não é o objetivo da Cultura, que pegou bem a ‘deixa’: pretendem ganhar dinheiro vendendo conteúdo para a plataforma de eReaders, algo que a Cultura já faz. E outra: para ter escala, o mercado de eBooks tende a se tornar global.
O Kobo Touch será o primeiro modelo da nipônica-canadense comercializado no Brasil. O aparelho custa US$ 99 nos Estados Unidos, semelhante ao similar da Amazon. Mas a importação pode não ser muito interessante financeiramente: somando todas as taxas e a conversão do dólar para real, os gadgets custam em torno de R$ 450, segundo apurou a Época Negócios.