Todos duvidaram. Quando Rupert Murdoch resolveu cobrar pelo conteúdo do The New York Times, todos viram aí o fim do jornal. Afirmavam que ninguém estaria disposto a pagar por um conteúdo que esta disponível gratuitamente em toda a internet. Porém, o que ninguém esperava aconteceu. O sistema de assinaturas não só não arruinou o jornal como está indo de vento em popa.
O site eBookNewser noticiou o anúncio do relatório de ganhos do jornal onde, entre outros dados, há o de que já são mais de 400 mil assinantes em seu sistema de notícias. “Na segunda metade do ano, nossas iniciativas digitais também incluiu o lançamento do novo site pago, BostonGlobe.com, e pacotes de assinatura digitais no International Herald Tribune. A partir do final do trimestre, os assinantes pagos em os pacotes da Companhia de assinatura digital, eReaders e edições réplica totalizaram cerca de 406 mil “, disse Arthur Sulzberger Jr., presidente e CEO da The New York Times Company.
Mas nem tudo foram flores. O lucro por ação caiu um pouco em relação a 2010, e o lucro operacional também caiu em cerca de US$5 milhões. Para o ano todo, a empresa reportou um prejuízo líquido de US$40 milhões, em comparação com um lucro de US$108 milhões em 2010.
Isso não quer dizer que as assinaturas estejam afundando o jornal, e sim que talvez estejam o salvando. Como eu já tinha dito por aqui, o sistema de assinatura de conteúdo está pegando, e vai ficar bem mais sólido em 2012.