Apesar da expectativa do mercado pelo lançamento da nova linha Kindle em breve, na última quinta-feira foi a Sony quem anunciou seu mais novo modelo de eReader, o Sony Reader PRS-T2. O aparelho não traz muitas mudanças em relação à versão anterior na aparência (com a exceção dos botões, que ficaram maiores e mais bonitos) e na capacidade de armazenamento (que continua nos 2GB, mais do que o suficiente para uma coleção de e-books), mas vem com duas novas funções.
A primeira é a integração ao Facebook: os leitores agora podem compartilhar trechos e notas diretamente do aparelho para a rede social. É uma ferramenta útil, mas não exatamente inovadora, uma vez que já está presente em outros aparelhos e softwares de leitura (a Kobo, por exemplo, anunciou algo semelhante em setembro do ano passado). A outra novidade – que, até onde eu sei, não é oferecida pelos concorrentes – é a integração com o Evernote. No PRS-T2, os leitores poderão fazer upload de suas notas para o Evernote e também baixar anotações salvas no programa e lê-las no aparelho.
Segundo o release da Sony, a tela do novo eReader também foi aperfeiçoada: o zoom ficou mais suave e as viradas de página foram melhoradas e ficaram “mais parecidas com o papel” (o que quer que isso signifique). Assim como os modelos anteriores, o PRS-T2 conta com conexão Wi-Fi, através da qual os usuários podem pegar e-books emprestados de mais de 15 mil bibliotecas públicas americanas. A compra do modelo na cor preta também dá direito ao download gratuito do primeiro livro da série Harry Potter, algo que já era esperado desde que a Sony anunciou uma parceria com o Pottermore no ano passado.
A página do eReader no site da Sony destaca algumas outras características do aparelho, como os dicionários embutidos e a ausência de anúncios – uma clara alfinetada a seus principais concorrentes, Kindle, Nook e Kobo, que oferecem versões mais baratas a quem estiver disposto a ver “ofertas especiais”. O PRS-T2 já está disponível no site da Sony por US$129.99 – 10 dólares mais barato do que o Kindle Touch sem propaganda, mas 50 dólares mais caro que o eReader mais barato da linha da Amazon.