>> Sistema foi apresentado na CeBIT, feira de tecnologia que acontece anualmente em Hannover, na Alemanha
O que você vai ver adiante não é ficção científica. Um sistema desenvolvido pelo Instituto Fraunhofer, da Alemanha, permite que qualquer pessoa possa manusear livros medievais raros sem sequer tocá-los, o que evita a depreciação de artefatos históricos. Ao mesmo tempo, torna acessíveis documentos que guardam as memórias do país e da Europa.
O invento foi apresentado na CeBIT, feira de tecnologia que acontece na Alemanha até o dia 9 de março. Vários livros podem ser acessados, inclusive textos em latim e iluminuras, desenhos criados por monges para ilustrar textos religiosos na Idade Média.
Para ser disponibilizado, todas as páginas do livro são processadas por um scanner 3D. Isso dá a oportunidade não apenas de folhear as obras, mas de ampliar e movimentar o livro virtual como se ele estivesse bem à frente, todo em papel. O livro pode ser projetado da tela em três dimensões, proporcionando uma experiência fantástica em 360º. Mas para isso é necessário o uso de óculos especiais (o que aparece no vídeo, possivelmente, é uma “dramatização”).
Outra característica interessante é que não precisa sequer tocar na tela do computador para interagir: basta executar os movimentos que uma câmera lê e transmite o comando em forma de códigos para o software.
O Instituto Fraunhofer trabalha em parceria com a Biblioteca do Estado da Baviera, em Munique, para digitalizar as coleções mais antigas e frágeis. De acordo com o diretor do projeto, Paul Chojecki, o livro mais antigo digitalizado pelo Instituto tem cerca de mil anos. O próximo passo – e não menos ambicioso – é criar um sistema de tradução simultânea para as obras.
Com informações do G1
Na parte do vídeo que termina no segundo 0:57 ele diz que “óculos especiais não são necessários”, ao contrário do que é dito no teu texto.