Gráficos

AAP Registra Crescimento de 333% Nas Vendas de eBooks Americanos ao Resto do Mundo

18/05/2012
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Se dentro dos Estados Unidos o mercado de eBooks cresce mais vagarosamente, no exterior ele está correndo. A Association of American Publishers publicou os números de 2011, e revelou que em comparação a 2010, a venda de eBooks norte-americanos cresceu 333%, partindo de US$4,9 milhões para US$21,5 milhões, um total de 3.4 milhões de eBooks vendidos. As vendas de impressos também subiram, aumentando em 2,3% para US$335,9 milhões.

Esses dois números mostram que, apesar desse crescimento acelerado, os eBooks não representam ainda mais do que 6% do total de vendas ao exterior. São mais de 15 mil lojas em 200 países, e 90% dos títulos publicados são levados a 750 milhões de pessoas que leem em inglês por todo o mundo. Os países que mais fizeram diferença nesses números foram o Reino Unido, Alemanha, Espanha e França, mas África e America Latina também foram importantes.

Um dos grandes motivadores disso, é claro, é a Amazon. Seus eBooks, ao contrário da Barnes & Noble, são vendidos em qualquer lugar do mundo, independentemente de representação oficial da empresa no país e da venda oficial dos aparelhos Kindle. Por ser multiplataforma, qualquer pessoa com quase qualquer dispositivo eletrônico pode comprar e ler eBooks da loja.

Além disso, conta-se aqui a enorme facilidade que é a venda de eBooks para o exterior em comparação ao livro impresso. Nada de remessas perdidas nos correios de um dos países pelo qual passou, nada de livros avariados no percurso, nada de gastos com devolução. O digital e a internet nos permitem vender muito a qualquer um no globo.

A pergunta que fica é: por que as editoras brasileiras ainda não estão investindo pesado nisso, e ganhando mais público pelo mundo?

Com informações do Digital Book World, Good E-Reader.

 

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  1. Acho que o grande problema aqui é a liberação de direitos, não? Imagino que ninguém queira deixar de explorar um mercado, mas boa parte dos contratos dá direito apenas a vendas no Brasil. Não sei se nos EUA é diferente, nem se as editoras e as lojas respeitam isso sempre…

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