Barnes and Noble

Barnes & Noble no Reino Unido em 2012?


Theresa Horner, vice-presidente de conteúdo digital da cadeia americana de livrarias Barnes & noble declarou ao site The Bookseller que o nook – bem como seus serviços – devem aportar no Reino Unido muito em breve. Ela não informou em quais termos esse acontecimento ocorrer, mas disse que deve ocorrer pois já criaram uma plataforma de considerável sucesso e estabilidade nos Estados Unidos. Atualmente, a B&N é a segunda maior vendedora de livros digitais do país, ficando apenas atrás (muito atrás) da gigante Amazon.

A primeira coisa que observadores da indústria querem saber é se a livraria irá lançar sua própria loja Nook estrangeira, bem como as lojas Amazon Kindle no Reino Unido, Alemanha, Itália, França e Espanha, ou se a varejista irá optar por tornar seus dispositivos compatíveis para venda nas cadeias físicas no Reino Unido, como fez no Canadá com a BooksAMillion. Possuir o aparelho de leitura disponível para compra em lojas físicas pode ser uma vantagem para a B&N.

“Eu acho que ter uma cadeia de lojas de livros é um grande trunfo para a venda de produtos relacionados ao livro, e se você pensar criativamente sobre a venda de conteúdo, existe um poço sem fim de possibilidades para fazer isso.” afirmou Horner. Ela também enfatizou a importância de ter uma livraria física e integrar a experiência digital dentro dela, com os usuários do Nook tendo suporte ao cliente como a razão número dois por terem escolhido o dispositivo ao invés do Kindle da Amazon.

Há também rumores de que a Barnes & Noble poderia estar fechando uma parceria com a tradicional Waterstones, que procura já a algum tempo se posicionar no mercado editorial digital. “Há uma série de conversas com as editoras, um monte de parcerias daqui para frente. ‘O que você é capaz de fazer digitalmente?’. Isso não é uma conversa que teria acontecido há dois anos.” disse Horner.

Nate Hoffelder, do The Digital Reader, completa: “A Barnes & Noble não se opõe à compra de seu caminho para um negócio. Lembre-se, eles compraram a Fictionwise e a eReader já a algum tempo, e depois usou as empresas como uma plataforma para o lançamento do Nook. A B&N também possui o Tikatok, um serviço que incentiva as crianças a escrever suas próprias histórias. Então, essa idéia não está totalmente fora de questão. E daria à B&N uma sólida presença estabelecida no mercado de livros no Reino Unido. Não seria apenas um outsider, como a Amazon.

Porém, Hoffelder não acha que o boato se confirme: “Mas eu não vejo isso acontecendo. Francamente, a B&N não tem recursos para comprar a Waterstones – não se querem usar esses fundos para expandir seus negócios digitais. E eu acho que a B&N já sabe que o digital é o futuro, e não deve abrir mais lojas internacionalmente. (Na verdade, a Borders foi por esse caminho e praticamente todas as lojas Borders abriu em os EUA, Reino Unido, Austrália e, desde então falido e fechado.)”

Com informações do TeleRead e Good E-Reader.

 

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