Embora não seja a primeira empresa de telefonia no Brasil a entrar nesse mercado (a Vivo patrocina o serviço Nuvem de Livros), é uma iniciativa muito interessante, uma vez que é mais possível que um brasileiro tenha um celular do que saneamento básico.
O serviço Claro Leitura permite o aluguel de livros digitais pelo valor de R$3,99 por semana (a primeira é gratuita). Essa assinatura semanal dá acesso ao catálogo do serviço e o direito a escolher até três livros em 7 dias, um de cada vez. O serviço da Nuvem de Livros custa R$0,99 por semana, mas reside na nuvem, ou seja, precisa de uma conexão contínua com a internet para funcionar.
No ar desde quinta passada, o serviço ainda está em fase de testes. O portal não permite ver os títulos disponíveis antes da assinatura, gratuita na primeira semana. São dez editoras participantes, algumas via distribuidora Xeriph.
A grande vantagem desse serviço é o pagamento via conta telefônica, tornando tudo mais fácil para o comprador, pois possibilita a assinatura imediata e sem muitos trâmites burocráticos. Por enquanto, só está disponível para smartphones e tablets com Android.
Testamos o serviço, e foi relativamente fácil começar a usar o aplicativo, cujo link chegou por SMS após inserção do telefone no site. Após instalado o aplicativo, ele mesmo registra o usuário através do envio de outros SMS. É bom lembrar que para cancelar o serviço, é preciso o envio de mais um SMS. Os títulos são de editoras como KBR, Dracaena, Grupo Oxigênio, Zahar, Caki Books, Todolivro Distribuidora e Dublinense.
Não é possível dizer com precisão quantos livros digitais estão disponíveis, pois as categorias podem conter títulos repetidos, mas dá para estimar uns 600 títulos, talvez metade deles infanto-juvenil e de domínio público. Os eBooks estão em ePub, e o aplicativo fornecido pela Claro tem alguns ajustes como marcação, compartilhamento em redes sociais, busca, brilho da tela e tamanho da letra.
É uma iniciativa muito legal, e espero mesmo que vá para frente e outras editoras disponibilizem seus catálogos. Adorei a ideia.
Com informações da Folha.