Depois de ter chegado ao Brasil há um ano e dois meses, a Amazon começará a vender produtos físicos no país. A maior varejista do comércio eletrônico do mundo, que até então só comercializava bens digitais no país, inicia nesta sexta-feira (7) a venda on-line de seu leitor eletrônico Kindle.
“A gente está abrindo uma operação de varejo tradicional, como todo mundo conhece: com armazém, logística”, disse ao G1 Alexandre Szapiro, vice-presidente da Amazon no Brasil.
Além de iniciar a venda do Kindle, a empresa traz outras duas novidades. Uma delas é o pré-registro. Os consumidores que já tiverem conta na Amazon e comprarem um Kindle na loja on-line da empresa receberão o aparelho com todos seus dados e biblioteca de e-books já registrados nele.
A outra novidade é que os clientes da Amazon poderão criar listas de desejos no site da empresa no Brasil. Ou seja, os usuários poderão gravar produtos que pretendem comprar e foram vistos em outros sites. Apesar de esse ser um bom indício de que a Amazon pode estar se preparando para aumentar o número de produtos físicos no Brasil, Szapiro prefere não comentar.
Por ora, logística e armazenamento serão feitos por empresas terceirizadas, mas, segundo Szapiro, “como toda a tecnologia que está em volta de tudo aquilo que a gente aprendeu em outros mercados nos últimos 19 anos”.
Agora, com a venda própria de Kindle, o Brasil se torna o primeiro país da América Latina onde a Amazon possui operação varejista de bens físicos. No México, a empresa norte-americana opera apenas com livros virtuais. Isso quer dizer que a trajetória de maior varejista do mundo foi construída pela Amazon com presença em apenas em 12 países (Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Japão, França, Canadá, China, Itália, Espanha, índia e Austrália).