Para que se tenha uma integração entre os autores e seus respectivos públicos, é necessário muito mais que um simples tweet ou post em uma rede social. Os leitores, que são cada vez mais críticos e investigadores, necessitam estar em conexão com aquilo que estão prestes a consumirem.
De maneira equivocada, muitos autores optam por encherem as páginas das redes com anúncios e forçados “incentivos” de compra, não usufruindo do leque de possibilidades que a internet nos traz. Rachel Thompson, autora de Broken Pieces, afirma que esta busca pelas vendas “a todo custo”, geram 3 problemas que podem ser facilmente detectados:
1 – O afastamento do público, que fica cansado de ser diariamente “fuzilado” com a dada insistência;
2 – Criação de um “vazio” entre o autor e o leitor, não permitindo que se crie uma relação de proximidade;
3 – Carência de comunicação, fazendo com que a divulgação dos livros se torne algo sistemático e até mesmo robótico.
“Pegue o tempo que você gasta com links e spams e o utilize de maneira com que os conteúdos publicados por você tornem-se interessantes ao público, sejam eles compostos por imagens, notícias, etc. Esteja disposto a aprender mais sobre seus leitores, colocando-os como prioridade” diz a autora Rachel.
Desse modo, a solução para esses problemas está baseada muito mais num redirecionamento de esforços do que propriamente em uma drástica mudança no modo de se “mostrar” ao público. Criando e compartilhando conteúdos que sejam de interesse dos leitores é que se pode alcançar uma aproximação maior, não se fazendo necessário o uso dos “berros virtuais” que assolam as redes sociais.
Fonte: Huffington Post