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A penúltima mesa do Congresso falou sobre distribuição, outro assunto importante na cadeia do livro digital.
Com a ausência de um representante do Google, participaram Ronald Schild da Libreka, Paul Petani da Ingram e Marcelo Duarte, da Panda Books.
A Libreka é uma grande plataforma, com mais de 1500 editoras e 800 livrarias cadastradas, e surgiu como uma opção aos grandes players como Google e Apple. Schild falou de metadados e citou que não há um padrão no mercado. O eBook nao possui fronteiras, é global, e isso envolve mais de 150 moedas, uma distribuidora de conteúdo pode cuidar de tudo isso.
Trabalhar com grandes vendedores é relativamente fácil, mas quando aparece um vendedor de Teerã interessado em vender seu conteúdo, fica mais complicado. Canais de venda também costumam demorar para soltar dados, até 75 dias. Isso em um mundo de rápidas mudanças, onde é preciso ter resultados instantâneos.
Sua dica final é: publique em quantas plataformas conseguir.
A seguir, falou Petani da Ingram, outro distribuidor, um dos maiores do mundo. A empresa possui mais de 10 milhões de livros em catálogo e atendem a mais de 82 mil canais em todo o mundo. Há também a Lightning Source, braço de POD, com a Singular como parceiro brasileiro.
Petani comentou as últimas novidades no mercado, como o processo antitruste norte-americano, a parceria da Microsoft com o Nook, o fim do programa de revenda da Google, a finalizaçao da compra da Kobo pela Rakuten, o lançamento do Kindle Fire e do novo iPad. Tendências: compra de conteúdo in app, leitura de tablets e smartphones em crescimento, entre outros.
Quanto as plataformas de distribuição, há o surgimento de novos modelos de DRM, novos jogadores, grandes plataformas adquirindo novos serviços, crescimento do POD, leitura social, eBooks em livrarias menores, entre outros.
Editoras ainda têm muitas dúvidas sobre o que vai mudar, o que precisam ter, quanto vao gastar, como agir e aderir.
