Em um podcast do site The Bookseller, o CEO do site Pottermore, Charlie Redmayne, afirmou que já foram vendidos US$1,59 milhões em eBooks da série Harry Potter, de J. K. Rowling. Em números de vendas, com um valor aproximado de US$9,13 por livro, estima-se que tenham sido comercializados mais de 164 mil cópias.
Redmayne disse: “Nós esperávamos um número muito menor, eu tinha observado as vendas dos livros físicos, e tentamos antecipar qual a proporção de vendas seria no digital, e que havia uma certa quantidade de demanda reprimida, mas superou muito mais que o previsto. E ainda está rodando a uma taxa muito maior do que eu estava antecipando, inclusive para o lançamento. Ainda está superando qualquer coisa que eu já vi para vendas em eBook.”
Por estar sendo vendida em um site separado, a série não deve aparecer entre os mais vendidos das livrarias virtuais, segundo o site paidContent. Entretanto, uma notícia no Ebook Friendly avisa que alguns títulos aparecem na lista dos best sellers site da Amazon.
Todo esse projeto é bem diferente do que estamos acostumados no mercado do livro digital. É a primeira vez que grandes lojas como Amazon e a Barnes & Noble permitem que a venda de um título seja feita fora do ecossistema do site. Quando o consumidor clica em comprar, sai desses sites e é redirecionado ao Pottermore, onde pode realizar a compra.
Outro fato diferente é o DRM colocado na série, a marca d’água. Gerou alguma polêmica, e logo nos primeiros dias já teve sua proteção quebrada. Redmayne afirmou que registrou um aumento da pirataria nos primeiros dias, e logo caiu, após rápida reação por parte do site.
Com informações do site TeleRead e The Bookseller.
No texto original:
“We hope by making them available piracy will fall.”
Tradução tosca: Esperamos que ao torná-los disponíveis que a pirataria irá falhar.
BINGO!
Reduzindo o preço da sua cópia assim que a pirataria for detectada faz com que ela diminua e por consequência aumente suas vendas.
É mais eficiente e lucrativo do que contratar advogados e sair processando todo ‘ladrão’ que tocou na imunda cópia digital ilegal do seu sagrado produto.
Conselho aos editores/produtores/autores/artistas que tem nojinho de pirataria, pratiquem o desapego digital, uma cópia não é roubo.
Se preferirem que desenhe essa frase: http://www.youtube.com/watch?v=IeTybKL1pM4 (original) – http://www.youtube.com/watch?v=LXilEPmkoQY (dublado)