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Estratégia digital da Mundo Cristão: presença na maior variedade de canais


Quando os rumores de que a norte-americana chegaria ao Brasil começaram a ganhar consistência, houve um burburinho de que as editoras, pressionadas pelas varejistas, estariam formando um lobby para evitar concorrência pesada. As práticas de remuneração da Amazon às editoras também não pareciam muito satisfatórias.

A tradicional editora Mundo Cristão resolveu dar um passo ousado nos negócios: anunciou parceria com a Amazon na última sexta-feira (14), embora não tenha revelado maiores detalhes além disso. A própria Amazon também foi discreta quanto à parceria.

A editora conta com um acervo razoável – para os padrões brasileiros – de eBooks: “possuímos 52 livros em formato digital e teremos cerca de 70 até o final do ano”, revela Renato Fleischner, Diretor de Operações da Mundo Cristão. “A receita ainda é inexpressiva mas pode tornar-se importante no futuro”, completa.

Quanto a uma possível represália de redes varejistas locais, Fleischner foi evasivo e discreto, mas falou bem: “a editora é uma provedora de contéudo e precisa estar na maior variedade de canais possível para atender o leitor. A Amazon permite um novo leque de perspectivas para a distribuição de nossas obras”.

A Mundo Cristão fechou recentemente uma parceria com a Claro para disponibilizar seus títulos no Claro Leitura, biblioteca digital por assinatura da operadora. Já a Amazon, que estrearia no Brasil em setembro, adiou sua chegada para o final de junho de 2013.

 

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