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Futurebook 2011 Mostra Novos Modelos de Negócios


No último dia 5 de dezembro aconteceu em Londres a Futurebook 2011, evento que reuniu grandes editoras e empresas justamente pelo seu título, o futuro do livro. Com o evento terminado, o site FutureBook trouxe um apanhado do que aconteceu de mais importante por lá. Confira alguns trechos:

O futuro pode ser algo como isto: Uma empresa de inovação e comercialização de produto desenvolve uma coisa em vários produtos. Eles firmam uma parceria com uma empresa de gestão de infra-estrutura como a Ingram para montar a espinha dorsal que mantém tudo junto e move tudo de um ponto a outro. Às vezes, eles fazem uma parceria com uma ex-editora, que agora realiza serviços de publicação ao invés de produtos, para preencher as lacunas em suas próprias capacidades. E realizam uma parceria com uma empresa de relacionamento com clientes como Amazon e Kobo (para eBooks), ou a Apple e Google (para aplicativos) para a sempre tão importante ação de vender algo ao consumidor. A questão de uma empresa de relacionamento com clientes efetivamente possuir todos os clientes em um único setor é atenuada pelo fato de que empresa criadora não é obrigada a fazer um único tipo de produto.

E uma vez que isso já aconteceu antes, há algumas lições a serem aprendidas com a história, que levam às seguintes suposições:

  1. A transição será difícil. Requalificação muitas vezes não irá impedi-la, o que levará a demissões e moral ruim. As novas estruturas das empresas serão muito mais focadas em TI do que a maioria esperava.
  2. Editores provavelmente irão se separar. Gestão de infra-estrutura, desenvolvimento de produto, gestão de clientes (ou seja, vendas diretas) em muitos casos, serão levadas como empresas separadas, porque vão competir melhor de forma independente.
  3. Algumas das novas editoras focadas em produtos vão se parecer muito com as tradicionais empresas de software, com um exército de programadores e desenvolvedores web e de eBooks.
  4. Algumas das novas editoras focadas em produtos vão se especializar em soluções de boutique, objetos de alta qualidade física.
  5. Novos editores com especializações contrastantes irão colaborar.
  6. Muitas editoras entrarão em colapso porque suas receitas correntes não serão suficientes para financiar sua transformação (ou cairão muito rápido) e elas não conseguirão desenvolver novas fontes de receita a tempo.

Não são previsões muito animadoras para quem está acostumado com o tradicional ciclo de uma editora. Serão muitas, muitas transformações, e só os fortes e propensos à inovação poderão sobreviver. Sua editora é uma dessas?

 

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