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Futuro do armazenamento digital pode ser escrito em DNA

13/09/2012
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Com a ajuda de um programa de computador, uma equipe de três cientistas liderada por George Church, professor de genética da Faculdade de Medicina de Harvard, conseguiu pela primeira vez usar o DNA para codificar o conteúdo de um livro (coescrito pelo professor Church). O livro de 53 mil palavras e 11 imagens é a maior quantidade de dados já armazenada artificialmente em DNA – 600 vezes maior do que o melhor resultado até então alcançado utilizando essa técnica.

O DNA possui uma incrível capacidade de armazenamento, um grama é capaz de reter até 455 bilhões de gigabytes – o equivalente ao conteúdo de mais de 100 bilhões de DVDs – isso faz com que ele seja o melhor e mais compacto dispositivo de armazenamento de dados existente e significa que, potencialmente, poderia guardar todos os livros já escritos até hoje e os que ainda serão. Outra vantagem citada pelos pesquisadores é que o DNA continua legível depois de milhares de anos, mesmo em condições não ideais.

O método ainda está em evolução e continua em fase de pesquisa, já que transferir os dados para o DNA ainda demora e o custo do material necessário para realizá-lo não é competitivo o suficiente para poder ser usado em grande escala. Porém, segundo os pesquisadores, o preço está caindo mais rápido do que seus similares eletrônicos, e eles acreditam que dentro de cinco a dez anos será mais barato armazenar dados através desse método do que pelos dispositivos digitais convencionais.

Informações: The Guardian e Digital Book World

 

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