O DRM e a proteção dos eBooks são um dos principais (se não os mais importantes) entraves para a popularização dos livros digitais. A solução usada atualmente está longe de levar esse adjetivo, e as propostas alternativas ainda não agradaram aqueles que precisam proteger seu conteúdo de pessoas mal intencionadas.
E é por isso que esse é um tema em discussão constante. O IDPF – órgão que regula o padrão ePub, entre outras coisas – está chamando seus associados a compartilharem ideias sobre um “lightweight” DRM, ou seja, um DRM mais leve que o utilizado atualmente, mas que não seja completamente sem proteção.
Há um enorme documento no site do IDPF explicando todas as diretrizes, problemas e até situações em que o DRM tem de ser usado, incluindo empréstimos em livrarias, usos não autorizados, entre outros casos.
Entre os pedidos para a construção de um DRM mais leve estão a usabilidade do produto, uma vez que devem ser simples de usar e causa menos confusão ao usuário final. Não há interação não solicitada pelo usuário e não precisa de conexão com a internet ou com o provedor de conteúdo para funcionar. A solução leve também deve ser mais barata e gastar menos memória e processador dos dispositivos leitores.
Intrusão também é algo que tem que ser evitado. Um DRM invasivo geralmente impõe restrições excessivas sobre o comportamento do usuário, tais como a proibição de utilizações que poderiam ser permitidas pela lei de direitos autorais; colide com a privacidade dos usuários, por exemplo, através de relatórios excessivo de ações dos usuários para um servidor sem notificação adequada; põe em risco a segurança ou a integridade do dispositivo do usuário. Um exemplo disso foi a tecnologia de proteção contra cópia de CDs de áudio CDmax First4Internet, que era conhecida por fazer mudanças em PCs dos usuários, tornando-os suscetíveis a vírus.
É bonito? É lindo, minha gente, mas a linha tênue que fica entre a satisfação do consumidor e a segurança das editoras e autores ainda não foi encontrada. Desejo toda a sorte do mundo para quem vai tentar resolver isso.
Não seria mais fácil colocar uma espécie de social DRM deixando o CPF e o e-mail do usuário expostos? Não falo no usuário informar esses dados aleatoriamente mas um sistema que iria incluir isso automaticamente no eBook, inclusive que poderia usar algum recurso de checar os dados do usuário com login e senha algo como acontece hoje com o DRM Adobe só que a diferença seria que o eBook estaria livre e a única coisa que controlaria além da consciência de cada um seria essa exposição do CPF e e-mail. Penso que assim o usuário que realmente quer ler seu eBook como quiser não terá problemas e os mal intencionados não vão querer compartilhar seu e-mail e CPF por aí!
Belo texto, espero que encontrem algo mais leve pro usuário. Acho que a ideia de usuário e senha é legal… mas apenas se as editoras, livrarias e produtoras (como cultura, Amazon, Saraiva Barnes e Noobles) se juntarem para ter apenas um login e senha.. então não importa onde comprasse.. você teria direito de colocar seu arquivo no dispositivo que quisesse contanto que estivesse cadastrado no mesmo usuário do ebook 🙂