Será que uma juventude mais conectada e móvel se traduzirá em uma juventude que lê mais? Confira alguns trechos da matéria do jornal O Globo, sobre os novos hábitos dos jovens ao acessar a rede:
“As crianças e adolescentes internautas do país — estimadas em cerca de 28,8 milhões de pessoas — estão fazendo um uso mais móvel e privado da rede. É o que aponta a pesquisa nacional TIC Kids 2013, divulgada ontem pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br). De acordo com o levantamento, que avalia os hábitos digitais de usuários entre 9 e 17 anos, o acesso à rede pelos jovens com celulares mais que dobrou no ano passado, saltando de 21%, em 2012, para 53%. Da mesma forma, o quarto de dormir já é espaço de conexão para 57% deles. Com a tendência, afirmam especialistas, crescem também os desafios de pais na mediação do uso da tecnologia pelos filhos.
— Se antes a rede costumava ser acessada de um computador em uma área comum da casa, agora as crianças e adolescentes estão fazendo um uso cada vez maior dela por meio de celulares e tablets, em qualquer lugar, aumentando o que chamamos de uso privativo da tecnologia — afirma Rodrigo Nejm, diretor de educação da ONG Safernet e consultor da pesquisa. — Assim, as tarefas dos adultos de acompanharem o modo como os jovens usam a rede, e educá-los sobre isso, se tornam desafios ainda maiores.
Apesar da maior mobilidade, no entanto, os PCs continuam a ser as principais plataformas de conexão por crianças e adolescentes, usadas por 71% dos jovens internautas — na pesquisa anterior, o índice era de 58%.
Fenômeno entre os jovens, as redes sociais estão presentes no cotidiano de 79% desses usuários no Brasil — o percentual corresponde àqueles que possuem perfil próprio nesses sites. Nesse sentido, o Facebook permanece soberano na preferência das crianças e adolescentes, sendo utilizado por 83% deles.”
Confira a matéria completa no site do jornal O Globo