Imagem - Kindle Paperwhite

Mau sinal para os ereaders? E-Ink registra US$ 33 milhões de prejuízo

19/08/2013
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A concorrência dos tablets está sendo duríssima com a principal fabricante de telas de ereaders, a e-Ink. Apenas no segundo trimestre de 2013, o prejuízo da empresa foi de US$ 33 milhões de dólares.

A conta negativa é atribuída à reduzida (e decrescente) demanda de novas telas pelos principais compradores da empresa – empresas como Amazon, Kobo e Sony, os fabricantes de referência de e-readers.

Embora a empresa esteja diversificando a sua atuação e procurando mercados de nicho para as telas (como empresas de marketing, sinalização, etc.), isso representa apenas 5% do volume de negócios atual da empresa.

As vendas do final de ano devem aliviar as contas da e-Ink (com uma demanda maior de Amazon & Cia), mas dificilmente serão volumosas como nos tempos “pré-tablets”.

 

  1. E pelo jeito não vai ter lançamento de novo e-reader pela Amazon. Não vi nenhum rumor até agora, e setembro está logo ali.

  2. Há muito tempo venho batendo nessa tecla: Se os e-readers não realizarem uma séria de mudanças significativas, principalmente na velocidade de processamento e maior usabilidade em tarefas como “uso em sala de aula” (com maior dinamismo)… é adeus e-readers! Isso porque apesar das insistências dos diversos sites em afirmar que a comparação entre Tablet’s e e-reader’s não faz sentido, isso é uma bobagem já que posso usar tudo que um e-reader propõe (e muito, mais muito mais, em um Tablet) então como não comparar?
    A ideia por trás dos e-readers é brilhante, porém, a tecnologia hoje empregada é horrível, absurdamente deficiente (e os aparelhos aqui no Brasil são caríssimos!). E não se engane, aparelhos como Kogo Glo, Kobo aura HD e Kindle Paperwhite estão no mesmo patamar de deficiências. Textos em pdf são extremamente comuns e usá-los nesses aparelhos é péssimo (só se for algo como um “quebra galho”) e convertê-los para e-pub, por exemplo, tolice, o texto fica muito ruim a tal ponto que é melhor acabar optando por usá-los em pdf mesmo. Eu ganhei um Kobo Glo e digo; se você for usar esse aparelho para simples leitura, tudo bem… se você for usar esse aparelho para atividades mais profissionais… nota zeeeeeero. Sou estudante de Direito e tenho uma centena de livros no meu aparelho, o utilizo toda hora sem problema algum (ótimo), entretanto, ao arriscar fazer uso dele em sala de aula veio uma triste constatação, é tão lento, tão “pesadão” que quando o professor pede para lermos algo de um livro, quando eu chego lá, ele já está indicando lermos alguma lei, ok…, vou no VADE MECUM pegar a tal lei e quando (finalmente) chego lá, o professor há muito que já está em outro doutrinador (outro livro), isso porque o aparelho é lastimavelmente lento. Por isso que digo que em termos de “produtividade” o aparelho é uma piada. Se você quiser adquirir um para ler antes de dormir, ler em uma viagem, ler no ônibus, ler em algum horário “livre”, pode comprar pois é muito legal, e funcionará muito bem pro que você quer. Se você quiser o adquirir para “sala de aula” ou acessar livros fazendo uma constante comparação entre dois, três, quatro livros… meu amigo, você vai danificar seu aparelho tamanha a força que você vai utilizar ao joga-lo contra a primeira parede na sua frente!

    1. Nesse ponto, concordo com João Damasceno: um iPad (ou tablet semelhante) é mais ágil para quem deseja um “ereader” voltado para trabalho ou sala de aula. Mas para quem, como eu, tem como objetivo principal simplesmente ler livros — sozinho, em paz, sem professor apitando na orelha, sem olhos cansados, sem clientes no pé — um ereader com tela e-ink é mil vezes melhor. (Sim, as empresas precisam acelerar a velocidade do processamento, mas nunca me senti realmente incomodado com isso, afinal, não estou lendo com ninguém apitando na orelha, nem numa sala de aula, etc.) Tenho um “mero” Sony Reader e estou muito satisfeito.

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