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Nos EUA, Vendas de Livros Impressos Caem, de eBooks Dobram


A notícia para o mercado de livros digitais é fantástica. Os números de vendas de eBooks nos Estados Unidos dobrou, de US$40 milhões para US$80, de um ano para cá, chegando a um aumento de 137%. Esses números foram publicados pela Association of American Publishers.

Vendas de eBooks em 2011

Números oferecidos pela Association of American Publishers (clique para ampliar)

O site eBookNewser lembra que, entretanto, as vendas de eBooks caíram em relação ao mês de agosto, quando atingiram US$89 milhões. Mas nada se compara à queda dos livros físicos. Os mesmos US$40 milhões ganhos pelos eBooks foram perdidos pelas edições adultas de capa dura.

O mercado adulto em geral caiu de US$67 milhões para US$31 milhões, assim como o infantil capa mole, que foi de US$52,3 milhões para US$44,7 milhões.

Previsões para 2016

Ao mesmo tempo em que foi divulgada essa nota, o site Digital Book World divulgou os dados de uma pesquisa da Juniper que mostram que até 2016 as vendas de eBooks em dispositivos portáteis – tablets, eReaders e smartphones – devem alcançar os US$10 bilhões. A pesquisa também informou que as livrarias que não tiverem se adequado ao digital até lá podem ser extintas.

As vendas de eBooks por dispositivos já alcançarem US$3,2 bilhões no mundo todo, e devem crescer mais US$9,7 bilhões até 2016. O estudo também prediz que a forma como as pessoas compram livros também deve mudar. Segundo eles, cerca de 30% dos eBooks serão comprados em tabletes, 15% serão comprados em smartphones e cerca de 55% serão comprados de eReaders em 2016.

Enquanto o Dr. Windsor Holden, diretor de pesquisa da Juniper Research e um dos autores do relatório, prevê que ainda haverá a necessidade de lojas físicas em 2016, ele acha que vão sobreviver aquelas que aproveitarem métodos promocionais tanto digitais quanto físicos, como a Barnes & Noble, que vende livros através de lojas, através de seus dispositivos Nook e através de outros dispositivos, como tablets e desktops.

Algumas das questões que as editoras terão de enfrentar nos próximos cinco anos, de acordo com o relatório, são os desafios legais para o modelo de precificação de agência, a Apple e outros livreiros em potencial que levam a interoperabilidade entre as plataformas e dispositivos de leitura, o aumento da auto-publicação e a perda de receita com a pirataria.

Com informações do TeleRead.

 

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