O último bastião da força foi defenestrado. Sites de notícia pipocam a notícia de que um software de nome Requiem, cujas versões anteriores já retiravam a proteção de músicas e vídeos vendidos na iTunes Store, agora também pode quebrar o DRM dos livros vendidos na iBookstore.
O assunto apareceu em uma conversa no site MobileRead, mas não há confirmação de que realmente seja possível realizar tal feito. O DRM da Apple (chamado de FairPlay) não é o mesmo criado pela Adobe e utilizado por muitas livrarias e lojas virtuais – como as brasileiras Saraia e Cultura, e ainda não havia solução para sua quebra desde seu lançamento, em 2010.
Com esse feito, vender um eBook na Apple torna-se tão seguro quanto em qualquer outra loja. Com 5 minutos de paciência em uma busca no Google, um pouco de conhecimento de informática e uma vontade enorme de não depender de cadeados para manter seu conteúdo, qualquer um pode agora quebrar qualquer proteção utilizada pelos formatos mais populares de eBook.
Como aponta o site TeleRead, é muito provável que essa possibilidade de quebra de proteção não dure muito, e que um update futuro da Apple resolva o caso. Também não é esperado que isso afete muito tanto as vendas dos livros na plataforma como a confiança dos editores que publicam por lá. A quebra de DRM de livros digitais ainda não é um assunto tão preocupante quanto o da música, jogos e filmes.
Com informações do The Digital Reader.
Retirar o DRM para uso próprio não é um direito do consumidor?
Deveria ser um direito, mas legalmente falando não é permitido.